A VIRGINDADE SEMPRE SE DÁ BEM NO CASAMENTO
Na sua "Introdução à vida devota," São Francisco de Sales, doutor da Igreja (1567-1623), diz que colocar em prática o Evangelho (o que entendemos por "devoção") é possível e necessário em todas as esferas da vida do batizado, sem exceção: "É um erro, ainda mais, uma heresia, pretender excluir o exercício da devoção do ambiente militar, da oficina dos artesãos, da corte dos príncipes, das casas das pessoas casadas."
O santo Bispo de Genebra, depois de ter exemplificado alguns estados particulares de vida que corresponde a um modo próprio e legítimo de seguir ao Senhor, conclui: “a devoção não destrói nada quando é sincera, mas antes aperfeiçoa tudo e, quando incompatível com os compromissos de alguém, é definitivamente falsa. "
A mensagem é clara: em todas as condições humanas pode-se e deve-se testemunhar Jesus Cristo.
Paulo, respondendo às perguntas do Corintios, havia declarado abertamente uma preferência pela virgindade mais do que pelo casamento: "Estás livre de mulher? Não vá buscá-la"(1 Cor 7, 27). Ele começou a falar dos dois estados de vida com uma declaração surpreendente, e que certamente não deve ser tomada literalmente: "É bom para o homem não tocar em mulher" (1 Cor 7,1).
O apóstolo aqui assume a questão de se é ou não é lícito a um cristão ter relações sexuais ("tocar uma mulher "), ou seja, é preferível para Deus: se casar ou não se casar? Ele já descartou categoricamente a "porneia" (relações pré-matrimoniais), e agora compara a condição das pessoas casadas com aquela das pessoas virgens.
A afirmação: "Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar ao Senhor. Quem tem esposa, cuida das coisas do mundo e do modo de agradar à esposa, e fica dividido” (1 Coríntios 7 ,32-34), não tem a intenção de mortificar o estado conjugal em comparação com a virgindade consagrada.
Para Paulo, todos os crentes, homens e mulheres, casados ou não, devem se comprometer a viver o próprio estado de vida como um dom universal de santidade, em Cristo.
Claro, aos esposos não faltará as suas específicas "preocupações", com algum esforço para viver em plenitude o relacionamento com o Senhor; mas as relações sexuais são legítimas e santificadoras, desde que nenhum dos cônjuges faça delas um uso egoísta.
Neste sentido, a preocupação fundamental dos cônjuges não deve ser aquela de "sim/não" à relação sexual, mas do "sim" à verdade desta diante de Deus
E a verdade do relacionamento conjugal é esta: Deus quer que os dois sejam "uma só carne" (Mt 19,4-6), e que o sejam de modo "virginal", isto é, com pureza de coração e com pureza de amor.
Puro é o coração que no dom de si deseja em primeiro lugar, a felicidade do outro, sem instrumentalizar a relação sexual para o próprio prazer; puro é o amor, doado e recebido, que reconhece em Deus a sua Fonte e obedece cada dia a sua vontade e verdade.
É "o espírito dos cônjuges que não deve nunca ficar "impuro", sugere Paulo, sabendo bem que a concupiscência da carne, mesmo no casamento, é um pecado grave e tentação do diabo, porque contradiz radicalmente o significado esponsal inscrito pelo Criador no corpo.
Compreendemos pois, que o egoísmo sexual conjugal, mesmo se partilhado, é para o matrimônio uma ruína essencialmente "diabólica" ("diabo" é o outro nome de Satanás, que 'divide'), causa de profunda e dolorosa separação da alma do marido da alma da esposa, até mesmo na união dos seus corpos.
Em conclusão, sirvo-me aqui ainda de São Francisco de Sales: seja a devoção daqueles que não são casados, seja daqueles que são casados, são verdadeiras e justas diante de Deus, ainda que, nos dois diferentes estados de vida, igualmente chamados à santidade, cada um, também "nas coisas do mundo" antes de mais nada se preocupe "das coisas do Senhor" (1 Cor 7,32-33), ou seja, é o mesmo que dizer: buscar estar fazendo a Vontade de Deus em todas as suas ações.
Padre Angelo del Fávero
O Movimento de Cursilhos e Cristandade está presente na Paróquia Nossa Senhora da Glória, de Novo Itacolomi, desde a década de 70, atuando nas diversas Pastorais de nossa Paróquia. Pelo Movimento já passaram adultos, jovens e adolescentes, que tiveram o seu encontro pessoal com o Jesus Cristo. O Movimento procura a todos os instantes e em todos os momentos mostrar que Jesus, e somente Ele, é o Caminho a Verdade e a Vida! SHALOM!!!!
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Evangelho.
EVANGELHO DO DIA – 31/01/12
Naquele tempo, Jesus passou novamente para a outra margem, e uma grande multidão se ajuntou ao seu redor. Ele estava à beira-mar. Veio então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Vendo Jesus, caiu-lhe aos pés e suplicou-lhe insistentemente:
- Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe as mãos sobre ela para que fique curada e viva!
Jesus foi com ele. Uma grande multidão o acompanhava e o apertava de todos os lados. Estava aí uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragias e tinha padecido muito nas mãos de muitos médicos; tinha gastado tudo o que possuía e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais. Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se, na multidão, por detrás e tocou na sua roupa.
Ela dizia:
- Se eu conseguir tocar a roupa dele, ficarei curada.
Imediatamente a hemorragia estancou, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele e, voltando-se para a multidão, perguntou:
- Quem tocou na minha roupa?
Os discípulos disseram:
- Olha a multidão que te aperta, e ainda perguntas: "Quem me tocou?"
Ele olhava ao redor para ver quem o havia tocado. A mulher, tremendo de medo ao saber o que lhe havia acontecido, veio, caiu-lhe aos pés e contou toda a verdade.
Jesus então disse à mulher:
- Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença.
Enquanto ainda estava falando, chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga dizendo:
- Tua filha morreu. Por que ainda incomodas o mestre?
Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga:
- Não tenhas medo, somente crê.
Ele não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João.
Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a agitação, pois choravam e lamuriavam muito.
Entrando na casa, ele perguntou:
- Por que esta agitação, por que chorais? A menina não morreu, ela dorme.
E começaram a zombar dele. Afastando a multidão, levou consigo o pai e a mãe da menina e os discípulos que o acompanhavam. Entrou no lugar onde estava a menina. Pegou a menina pela mão e disse-lhe:
- Talitá cum! (que quer dizer: "Menina, eu te digo, levanta-te").
A menina logo se levantou e começou a andar – já tinha doze anos de idade. Ficaram extasiados de tanta admiração.
Jesus recomendou com insistência que ninguém soubesse do caso e falou que dessem de comer à menina.
COMENTANDO O EVANGELHO: Transbordando a vida
Os dois milagres realizados por Jesus apresentam-no como fonte donde transborda a vida. Sua missão consistiu em fazer jorrar vida onde a morte e a doença pareciam impor-se. Missão de resgatar a vida humana.
O chefe da sinagoga, cuja filha havia morrido, viu seu pedido atendido: com uma ordem de Jesus, a menina retornou à vida e levantou-se, para espanto de todos. Igualmente a mulher, vítima de uma hemorragia que não se estancava, viu-se curada pelo Mestre. Em ambos os casos, Jesus se manifestou como Senhor e fonte da vida.
Essa mulher, certa de ser curada, tocara nas vestes de Jesus. Este imediatamente percebeu que uma força saíra dele. Num primeiro momento, parece que o milagre se realizara por um poder mágico, uma vez que bastou a mulher tocá-lo para sentir-se curada. Contudo, levada a explicar o sentido de seu gesto, confessou ter sido movida pela fé no poder do Mestre. Ao que ele declarou: “A tua fé te salvou!”
Nada consegue de Jesus quem o busca por considerá-lo possuidor de forças mágicas de cura. Só a fé abre caminho para a vida que dele transborda. Portanto, uma fé salvífica que supera o simples benefício físico e oferece ao ser humano muito mais que a vida material. Fé que o predispõe para a vida eterna.
ORAÇÃO
Espírito Santo, dá-me uma fé profunda, que me predisponha a beneficiar-me da vida que transborda de Jesus.
Naquele tempo, Jesus passou novamente para a outra margem, e uma grande multidão se ajuntou ao seu redor. Ele estava à beira-mar. Veio então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Vendo Jesus, caiu-lhe aos pés e suplicou-lhe insistentemente:
- Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe as mãos sobre ela para que fique curada e viva!
Jesus foi com ele. Uma grande multidão o acompanhava e o apertava de todos os lados. Estava aí uma mulher que havia doze anos sofria de hemorragias e tinha padecido muito nas mãos de muitos médicos; tinha gastado tudo o que possuía e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais. Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se, na multidão, por detrás e tocou na sua roupa.
Ela dizia:
- Se eu conseguir tocar a roupa dele, ficarei curada.
Imediatamente a hemorragia estancou, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele e, voltando-se para a multidão, perguntou:
- Quem tocou na minha roupa?
Os discípulos disseram:
- Olha a multidão que te aperta, e ainda perguntas: "Quem me tocou?"
Ele olhava ao redor para ver quem o havia tocado. A mulher, tremendo de medo ao saber o que lhe havia acontecido, veio, caiu-lhe aos pés e contou toda a verdade.
Jesus então disse à mulher:
- Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica livre da tua doença.
Enquanto ainda estava falando, chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga dizendo:
- Tua filha morreu. Por que ainda incomodas o mestre?
Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga:
- Não tenhas medo, somente crê.
Ele não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João.
Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a agitação, pois choravam e lamuriavam muito.
Entrando na casa, ele perguntou:
- Por que esta agitação, por que chorais? A menina não morreu, ela dorme.
E começaram a zombar dele. Afastando a multidão, levou consigo o pai e a mãe da menina e os discípulos que o acompanhavam. Entrou no lugar onde estava a menina. Pegou a menina pela mão e disse-lhe:
- Talitá cum! (que quer dizer: "Menina, eu te digo, levanta-te").
A menina logo se levantou e começou a andar – já tinha doze anos de idade. Ficaram extasiados de tanta admiração.
Jesus recomendou com insistência que ninguém soubesse do caso e falou que dessem de comer à menina.
COMENTANDO O EVANGELHO: Transbordando a vida
Os dois milagres realizados por Jesus apresentam-no como fonte donde transborda a vida. Sua missão consistiu em fazer jorrar vida onde a morte e a doença pareciam impor-se. Missão de resgatar a vida humana.
O chefe da sinagoga, cuja filha havia morrido, viu seu pedido atendido: com uma ordem de Jesus, a menina retornou à vida e levantou-se, para espanto de todos. Igualmente a mulher, vítima de uma hemorragia que não se estancava, viu-se curada pelo Mestre. Em ambos os casos, Jesus se manifestou como Senhor e fonte da vida.
Essa mulher, certa de ser curada, tocara nas vestes de Jesus. Este imediatamente percebeu que uma força saíra dele. Num primeiro momento, parece que o milagre se realizara por um poder mágico, uma vez que bastou a mulher tocá-lo para sentir-se curada. Contudo, levada a explicar o sentido de seu gesto, confessou ter sido movida pela fé no poder do Mestre. Ao que ele declarou: “A tua fé te salvou!”
Nada consegue de Jesus quem o busca por considerá-lo possuidor de forças mágicas de cura. Só a fé abre caminho para a vida que dele transborda. Portanto, uma fé salvífica que supera o simples benefício físico e oferece ao ser humano muito mais que a vida material. Fé que o predispõe para a vida eterna.
ORAÇÃO
Espírito Santo, dá-me uma fé profunda, que me predisponha a beneficiar-me da vida que transborda de Jesus.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Angelus!
EVANGELHO DO DIA - 30/01/12
Jesus cura um homem dominado por espíritos maus - Mc 5, 1-20
Naquele tempo, Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galiléia. Assim que Jesus saiu do barco, foi encontrar-se com ele um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem vinha do cemitério, onde estava morando. Ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo usando correntes. Muitas vezes já tinham amarrado as suas mãos e os seus pés com correntes de ferro, mas ele quebrava tudo, e ninguém conseguia dominá-lo. Passava os dias e as noites nos montes e entre os túmulos, gritando e se ferindo de propósito com pedras.
Ele viu Jesus de longe, correu, caiu de joelhos diante dele e gritou:
- Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Em nome de Deus eupeço: não me castigue!
Ele disse isso porque Jesus havia mandado:
- Espírito mau, saia desse homem!
Jesus perguntou:
- Como é que você se chama?
Ele respondeu:
- O meu nome é Multidão, porque somos muitos.
E pedia com muita insistência a Jesus que não expulsasse os espíritos maus para fora daquela região.
Acontece que num morro perto dali havia muitos porcos comendo. Os espíritos pediram a Jesus com insistência:
- Nos mande ficar naqueles porcos; nos deixe entrar neles!
Ele deixou, e os espíritos saíram do homem e entraram nos porcos. E estes, que eram quase dois mil, se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram.
Os homens que estavam tomando conta dos porcos fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos campos.
Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem que antes estava dominado por demônios; e ficaram espantados porque ele estava sentado, vestido e no seu perfeito juízo. Os que tinham visto tudo aquilo lhes contaram o que havia acontecido com o homem e com os porcos. Então começaram a pedir com insistência a Jesus que saísse da terra deles.
Quando ele estava entrando no barco, o homem curado pediu com insistência:
- Me deixe ir com o senhor!
Mas Jesus não deixou e disse:
- Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você.
Então ele foi embora e contava, na região das Dez Cidades, o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
COMENTANDO O EVANGELHO: Proclamando a compaixão
Depois de curado de uma pavorosa possessão demoníaca, o homem pediu ao Mestre para tornar-se discípulo dele, "para estar com ele". Jesus recusou o pedido por dois motivos. Em primeiro lugar, porque o discipulado parte sempre da iniciativa do Mestre, que "chama a quem ele quer". Em segundo lugar, porque estava reservada ao pagão beneficiado por Jesus uma outra missão: narrar aos familiares a compaixão que o Senhor lhe havia demonstrado. Uma tarefa de evangelizador!
O anúncio do Reino, na boca daquele homem, não consistiria em proclamar uma doutrina nova, e sim, a misericórdia de que foi objeto. Bastaria isto para alertar os pagãos daquela região, para o que estava acontecendo: Deus Pai mostrava-se compassivo para com a humanidade, por meio da ação de seu Filho Jesus.
A missão no país dos gerasenos constituía-se numa mostra do que seria a missão dos discípulos, para além dos limites de Israel. Como Jesus, eles deveriam ser mediadores da compaixão divina para com toda a humanidade sofredora e oprimida, instrumentos da libertação que o Senhor quer realizar na vida de cada ser humano, privado de sua dignidade.
Mas para se tornar evangelizador é preciso, como o homem geraseno, experimentar pessoalmente a compaixão divina e narrar "o que o Senhor fez por mim".
ORAÇÃO
Pai, faze-me anunciador da compaixão que tens por mim, a qual se manifesta na libertação de meu egoísmo e na abertura do meu coração para o serviço ao meu semelhante.
Jesus cura um homem dominado por espíritos maus - Mc 5, 1-20
Naquele tempo, Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galiléia. Assim que Jesus saiu do barco, foi encontrar-se com ele um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem vinha do cemitério, onde estava morando. Ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo usando correntes. Muitas vezes já tinham amarrado as suas mãos e os seus pés com correntes de ferro, mas ele quebrava tudo, e ninguém conseguia dominá-lo. Passava os dias e as noites nos montes e entre os túmulos, gritando e se ferindo de propósito com pedras.
Ele viu Jesus de longe, correu, caiu de joelhos diante dele e gritou:
- Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Em nome de Deus eupeço: não me castigue!
Ele disse isso porque Jesus havia mandado:
- Espírito mau, saia desse homem!
Jesus perguntou:
- Como é que você se chama?
Ele respondeu:
- O meu nome é Multidão, porque somos muitos.
E pedia com muita insistência a Jesus que não expulsasse os espíritos maus para fora daquela região.
Acontece que num morro perto dali havia muitos porcos comendo. Os espíritos pediram a Jesus com insistência:
- Nos mande ficar naqueles porcos; nos deixe entrar neles!
Ele deixou, e os espíritos saíram do homem e entraram nos porcos. E estes, que eram quase dois mil, se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram.
Os homens que estavam tomando conta dos porcos fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos campos.
Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem que antes estava dominado por demônios; e ficaram espantados porque ele estava sentado, vestido e no seu perfeito juízo. Os que tinham visto tudo aquilo lhes contaram o que havia acontecido com o homem e com os porcos. Então começaram a pedir com insistência a Jesus que saísse da terra deles.
Quando ele estava entrando no barco, o homem curado pediu com insistência:
- Me deixe ir com o senhor!
Mas Jesus não deixou e disse:
- Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você.
Então ele foi embora e contava, na região das Dez Cidades, o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
COMENTANDO O EVANGELHO: Proclamando a compaixão
Depois de curado de uma pavorosa possessão demoníaca, o homem pediu ao Mestre para tornar-se discípulo dele, "para estar com ele". Jesus recusou o pedido por dois motivos. Em primeiro lugar, porque o discipulado parte sempre da iniciativa do Mestre, que "chama a quem ele quer". Em segundo lugar, porque estava reservada ao pagão beneficiado por Jesus uma outra missão: narrar aos familiares a compaixão que o Senhor lhe havia demonstrado. Uma tarefa de evangelizador!
O anúncio do Reino, na boca daquele homem, não consistiria em proclamar uma doutrina nova, e sim, a misericórdia de que foi objeto. Bastaria isto para alertar os pagãos daquela região, para o que estava acontecendo: Deus Pai mostrava-se compassivo para com a humanidade, por meio da ação de seu Filho Jesus.
A missão no país dos gerasenos constituía-se numa mostra do que seria a missão dos discípulos, para além dos limites de Israel. Como Jesus, eles deveriam ser mediadores da compaixão divina para com toda a humanidade sofredora e oprimida, instrumentos da libertação que o Senhor quer realizar na vida de cada ser humano, privado de sua dignidade.
Mas para se tornar evangelizador é preciso, como o homem geraseno, experimentar pessoalmente a compaixão divina e narrar "o que o Senhor fez por mim".
ORAÇÃO
Pai, faze-me anunciador da compaixão que tens por mim, a qual se manifesta na libertação de meu egoísmo e na abertura do meu coração para o serviço ao meu semelhante.
Evangelho!
EVANGELHO DO DIA - 30/01/12
Jesus cura um homem dominado por espíritos maus - Mc 5, 1-20
Naquele tempo, Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galiléia. Assim que Jesus saiu do barco, foi encontrar-se com ele um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem vinha do cemitério, onde estava morando. Ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo usando correntes. Muitas vezes já tinham amarrado as suas mãos e os seus pés com correntes de ferro, mas ele quebrava tudo, e ninguém conseguia dominá-lo. Passava os dias e as noites nos montes e entre os túmulos, gritando e se ferindo de propósito com pedras.
Ele viu Jesus de longe, correu, caiu de joelhos diante dele e gritou:
- Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Em nome de Deus eupeço: não me castigue!
Ele disse isso porque Jesus havia mandado:
- Espírito mau, saia desse homem!
Jesus perguntou:
- Como é que você se chama?
Ele respondeu:
- O meu nome é Multidão, porque somos muitos.
E pedia com muita insistência a Jesus que não expulsasse os espíritos maus para fora daquela região.
Acontece que num morro perto dali havia muitos porcos comendo. Os espíritos pediram a Jesus com insistência:
- Nos mande ficar naqueles porcos; nos deixe entrar neles!
Ele deixou, e os espíritos saíram do homem e entraram nos porcos. E estes, que eram quase dois mil, se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram.
Os homens que estavam tomando conta dos porcos fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos campos.
Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem que antes estava dominado por demônios; e ficaram espantados porque ele estava sentado, vestido e no seu perfeito juízo. Os que tinham visto tudo aquilo lhes contaram o que havia acontecido com o homem e com os porcos. Então começaram a pedir com insistência a Jesus que saísse da terra deles.
Quando ele estava entrando no barco, o homem curado pediu com insistência:
- Me deixe ir com o senhor!
Mas Jesus não deixou e disse:
- Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você.
Então ele foi embora e contava, na região das Dez Cidades, o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
COMENTANDO O EVANGELHO: Proclamando a compaixão
Depois de curado de uma pavorosa possessão demoníaca, o homem pediu ao Mestre para tornar-se discípulo dele, "para estar com ele". Jesus recusou o pedido por dois motivos. Em primeiro lugar, porque o discipulado parte sempre da iniciativa do Mestre, que "chama a quem ele quer". Em segundo lugar, porque estava reservada ao pagão beneficiado por Jesus uma outra missão: narrar aos familiares a compaixão que o Senhor lhe havia demonstrado. Uma tarefa de evangelizador!
O anúncio do Reino, na boca daquele homem, não consistiria em proclamar uma doutrina nova, e sim, a misericórdia de que foi objeto. Bastaria isto para alertar os pagãos daquela região, para o que estava acontecendo: Deus Pai mostrava-se compassivo para com a humanidade, por meio da ação de seu Filho Jesus.
A missão no país dos gerasenos constituía-se numa mostra do que seria a missão dos discípulos, para além dos limites de Israel. Como Jesus, eles deveriam ser mediadores da compaixão divina para com toda a humanidade sofredora e oprimida, instrumentos da libertação que o Senhor quer realizar na vida de cada ser humano, privado de sua dignidade.
Mas para se tornar evangelizador é preciso, como o homem geraseno, experimentar pessoalmente a compaixão divina e narrar "o que o Senhor fez por mim".
ORAÇÃO
Pai, faze-me anunciador da compaixão que tens por mim, a qual se manifesta na libertação de meu egoísmo e na abertura do meu coração para o serviço ao meu semelhante.
Jesus cura um homem dominado por espíritos maus - Mc 5, 1-20
Naquele tempo, Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galiléia. Assim que Jesus saiu do barco, foi encontrar-se com ele um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem vinha do cemitério, onde estava morando. Ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo usando correntes. Muitas vezes já tinham amarrado as suas mãos e os seus pés com correntes de ferro, mas ele quebrava tudo, e ninguém conseguia dominá-lo. Passava os dias e as noites nos montes e entre os túmulos, gritando e se ferindo de propósito com pedras.
Ele viu Jesus de longe, correu, caiu de joelhos diante dele e gritou:
- Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Em nome de Deus eupeço: não me castigue!
Ele disse isso porque Jesus havia mandado:
- Espírito mau, saia desse homem!
Jesus perguntou:
- Como é que você se chama?
Ele respondeu:
- O meu nome é Multidão, porque somos muitos.
E pedia com muita insistência a Jesus que não expulsasse os espíritos maus para fora daquela região.
Acontece que num morro perto dali havia muitos porcos comendo. Os espíritos pediram a Jesus com insistência:
- Nos mande ficar naqueles porcos; nos deixe entrar neles!
Ele deixou, e os espíritos saíram do homem e entraram nos porcos. E estes, que eram quase dois mil, se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram.
Os homens que estavam tomando conta dos porcos fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos campos.
Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem que antes estava dominado por demônios; e ficaram espantados porque ele estava sentado, vestido e no seu perfeito juízo. Os que tinham visto tudo aquilo lhes contaram o que havia acontecido com o homem e com os porcos. Então começaram a pedir com insistência a Jesus que saísse da terra deles.
Quando ele estava entrando no barco, o homem curado pediu com insistência:
- Me deixe ir com o senhor!
Mas Jesus não deixou e disse:
- Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você.
Então ele foi embora e contava, na região das Dez Cidades, o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
COMENTANDO O EVANGELHO: Proclamando a compaixão
Depois de curado de uma pavorosa possessão demoníaca, o homem pediu ao Mestre para tornar-se discípulo dele, "para estar com ele". Jesus recusou o pedido por dois motivos. Em primeiro lugar, porque o discipulado parte sempre da iniciativa do Mestre, que "chama a quem ele quer". Em segundo lugar, porque estava reservada ao pagão beneficiado por Jesus uma outra missão: narrar aos familiares a compaixão que o Senhor lhe havia demonstrado. Uma tarefa de evangelizador!
O anúncio do Reino, na boca daquele homem, não consistiria em proclamar uma doutrina nova, e sim, a misericórdia de que foi objeto. Bastaria isto para alertar os pagãos daquela região, para o que estava acontecendo: Deus Pai mostrava-se compassivo para com a humanidade, por meio da ação de seu Filho Jesus.
A missão no país dos gerasenos constituía-se numa mostra do que seria a missão dos discípulos, para além dos limites de Israel. Como Jesus, eles deveriam ser mediadores da compaixão divina para com toda a humanidade sofredora e oprimida, instrumentos da libertação que o Senhor quer realizar na vida de cada ser humano, privado de sua dignidade.
Mas para se tornar evangelizador é preciso, como o homem geraseno, experimentar pessoalmente a compaixão divina e narrar "o que o Senhor fez por mim".
ORAÇÃO
Pai, faze-me anunciador da compaixão que tens por mim, a qual se manifesta na libertação de meu egoísmo e na abertura do meu coração para o serviço ao meu semelhante.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Evangelho!
EVANGELHO DO DIA - 27/01/12
Semente que cresce - Mc 4, 26-34
Naquele tempo, Jesus disse à multidão:
- O Reino de Deus é como quando alguém joga a semente na terra. Quer ele esteja dormindo ou acordado, de dia ou de noite, a semente germina e cresce, sem que ele saiba como. A terra produz o fruto por si mesma: primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, finalmente, os grãos que enchem a espiga. Ora, logo que o fruto está maduro, mete-se a foice, pois o tempo da colheita chegou.
Dizia-lhes também:
- Com que ainda podemos comparar o Reino de Deus? Com que parábola podemos apresentá-lo? É como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce e se torna maior que todas as outras hortaliças, com ramos grandes a tal ponto que os pássaros do céu podem fazer seus ninhos em sua sombra.
Jesus lhes anunciava a palavra usando muitas parábolas como estas, de acordo com o que podiam compreender. Nada lhes falava sem usar parábolas. Mas, quando estava a sós com os discípulos, lhes explicava tudo.
COMENTANDO O EVANGELHO: O reino em parábolas
Os ensinamentos de Jesus eram transmitidos de forma adaptada à compreensão de seus ouvintes. Ele falava por meio de parábolas, partindo de elementos da vida cotidiana. A simplicidade das parábolas escondia uma riqueza de conteúdo, acessível somente a quem estava sintonizado com Jesus. Caso contrário, corria-se o risco de ficar na materialidade das palavras.
O ambiente agrícola da Galiléia oferecia ao Mestre inúmeras possibilidades de montar suas parábolas. A experiência de semeadura e colheita serviu para mostrar como o Reino tem seu ritmo próprio de desenvolver-se, independente da preocupação humana. A sementinha colocada na terra segue seu ciclo natural, até produzir a espiga, sem deixar-se influenciar pela fadiga do agricultor. A palavra do Reino, uma vez plantada no coração humano, desenvolve-se e frutifica, de maneira misteriosa, pouco contando a insistência do pregador. Esse deve ser capaz de confiar e esperar. Os frutos, a seu tempo, virão.
O fato de uma minúscula sementinha de mostarda dar origem a uma árvore considerável serviu para ilustrar o destino do Reino. Embora suas origens sejam extremamente simples, está destinado a crescer e abarcar o mundo. A pequenez é uma etapa necessária. Pretender que o Reino seja grandioso, desde o início, significa atropelar sua dinâmica. O discípulo conhece-lhe, de antemão, o destino.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tuas parábolas.
Semente que cresce - Mc 4, 26-34
Naquele tempo, Jesus disse à multidão:
- O Reino de Deus é como quando alguém joga a semente na terra. Quer ele esteja dormindo ou acordado, de dia ou de noite, a semente germina e cresce, sem que ele saiba como. A terra produz o fruto por si mesma: primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, finalmente, os grãos que enchem a espiga. Ora, logo que o fruto está maduro, mete-se a foice, pois o tempo da colheita chegou.
Dizia-lhes também:
- Com que ainda podemos comparar o Reino de Deus? Com que parábola podemos apresentá-lo? É como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce e se torna maior que todas as outras hortaliças, com ramos grandes a tal ponto que os pássaros do céu podem fazer seus ninhos em sua sombra.
Jesus lhes anunciava a palavra usando muitas parábolas como estas, de acordo com o que podiam compreender. Nada lhes falava sem usar parábolas. Mas, quando estava a sós com os discípulos, lhes explicava tudo.
COMENTANDO O EVANGELHO: O reino em parábolas
Os ensinamentos de Jesus eram transmitidos de forma adaptada à compreensão de seus ouvintes. Ele falava por meio de parábolas, partindo de elementos da vida cotidiana. A simplicidade das parábolas escondia uma riqueza de conteúdo, acessível somente a quem estava sintonizado com Jesus. Caso contrário, corria-se o risco de ficar na materialidade das palavras.
O ambiente agrícola da Galiléia oferecia ao Mestre inúmeras possibilidades de montar suas parábolas. A experiência de semeadura e colheita serviu para mostrar como o Reino tem seu ritmo próprio de desenvolver-se, independente da preocupação humana. A sementinha colocada na terra segue seu ciclo natural, até produzir a espiga, sem deixar-se influenciar pela fadiga do agricultor. A palavra do Reino, uma vez plantada no coração humano, desenvolve-se e frutifica, de maneira misteriosa, pouco contando a insistência do pregador. Esse deve ser capaz de confiar e esperar. Os frutos, a seu tempo, virão.
O fato de uma minúscula sementinha de mostarda dar origem a uma árvore considerável serviu para ilustrar o destino do Reino. Embora suas origens sejam extremamente simples, está destinado a crescer e abarcar o mundo. A pequenez é uma etapa necessária. Pretender que o Reino seja grandioso, desde o início, significa atropelar sua dinâmica. O discípulo conhece-lhe, de antemão, o destino.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tuas parábolas.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Evangelho!
EVANGELHO DO DIA - 26/01/12
A Lâmpada - Mc 4, 21-25
Naquele tempo, disse Jesus à multidão:
- Será que a lâmpada vem para ficar debaixo de uma vasilha ou debaixo da cama? Pelo contrário, não é ela posta no suporte? De fato, nada há de escondido que não venha a ser descoberto; e nada acontece em segredo que não venha a se tornar público. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!
Jesus dizia-lhes:
- Considerai bem o que ouvis! A medida que usardes para os outros servirá também para vós, e vos será acrescentado ainda mais. A quem tem será dado; e a quem não tem será tirado até o pouco que tem.
COMENTANDO O EVANGELHO: Onde colocar a luz
A pregação de Jesus não visava a um grupinho de privilegiados, membros de uma confraria esotérica, rodeada de mistérios. Pelo contrário, o Mestre desejava que sua mensagem fosse conhecida por todos, sem excluir ninguém. Todos tinham esse direito, embora permanecendo livres de aceitá-la ou rejeitá-la.
O lugar da Palavra, na história humana, assemelha-se àquele ocupado por uma lâmpada, assim que é acesa. Seria insensatez acender uma lâmpada para, em seguida, escondê-la debaixo de um caixote ou da cama. Será necessário encontrar um lugar estratégico, de forma que seus raios atinjam todos os cantos do ambiente, mesmo os mais escondidos. Assim acontece com a Palavra de Deus: não é privilégio de um punhado de pessoas. Antes, como a lâmpada, deverá ser colocada no lugar certo, para iluminar a todos.
Dando continuidade à missão de Jesus, compete aos discípulos descobrir qual é o lugar ideal para a proclamação da Palavra, a fim de que ela possa atingir o maior número de pessoas.
Daqui se deduz a necessidade de o discípulo de Jesus ser corajoso na proclamação do Reino. Em cada circunstância, deverá descobrir o lugar melhor para anunciá-lo.
ORAÇÃO
Espírito Santo, que eu não tenha medo de proclamar a Palavra do Reino, que ilumina a humanidade.
A Lâmpada - Mc 4, 21-25
Naquele tempo, disse Jesus à multidão:
- Será que a lâmpada vem para ficar debaixo de uma vasilha ou debaixo da cama? Pelo contrário, não é ela posta no suporte? De fato, nada há de escondido que não venha a ser descoberto; e nada acontece em segredo que não venha a se tornar público. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!
Jesus dizia-lhes:
- Considerai bem o que ouvis! A medida que usardes para os outros servirá também para vós, e vos será acrescentado ainda mais. A quem tem será dado; e a quem não tem será tirado até o pouco que tem.
COMENTANDO O EVANGELHO: Onde colocar a luz
A pregação de Jesus não visava a um grupinho de privilegiados, membros de uma confraria esotérica, rodeada de mistérios. Pelo contrário, o Mestre desejava que sua mensagem fosse conhecida por todos, sem excluir ninguém. Todos tinham esse direito, embora permanecendo livres de aceitá-la ou rejeitá-la.
O lugar da Palavra, na história humana, assemelha-se àquele ocupado por uma lâmpada, assim que é acesa. Seria insensatez acender uma lâmpada para, em seguida, escondê-la debaixo de um caixote ou da cama. Será necessário encontrar um lugar estratégico, de forma que seus raios atinjam todos os cantos do ambiente, mesmo os mais escondidos. Assim acontece com a Palavra de Deus: não é privilégio de um punhado de pessoas. Antes, como a lâmpada, deverá ser colocada no lugar certo, para iluminar a todos.
Dando continuidade à missão de Jesus, compete aos discípulos descobrir qual é o lugar ideal para a proclamação da Palavra, a fim de que ela possa atingir o maior número de pessoas.
Daqui se deduz a necessidade de o discípulo de Jesus ser corajoso na proclamação do Reino. Em cada circunstância, deverá descobrir o lugar melhor para anunciá-lo.
ORAÇÃO
Espírito Santo, que eu não tenha medo de proclamar a Palavra do Reino, que ilumina a humanidade.
FUGINDO DE DEUS!
FUGINDO DE DEUS
Há pessoas que passam pela vida numa fuga simulada em relação a Deus.
No fundo, elas têm, quase sempre, sentimentos religiosos, mas relutam em alimentar uma vida de intimidade com Ele.
Voltarão, com certeza, conscientemente para Deus no fim de suas vidas ou na hora da morte, quando fugir dele seria trágico e pouco coerente.
Na verdade, o ideal seria ir-se preparando, ao longo da vida, para o encontro definitivo com Ele.
Deste encontro nada se tem a perder. Só a ganhar, e muito.
Frei Neylor J. Tonin, ofm
Há pessoas que passam pela vida numa fuga simulada em relação a Deus.
No fundo, elas têm, quase sempre, sentimentos religiosos, mas relutam em alimentar uma vida de intimidade com Ele.
Voltarão, com certeza, conscientemente para Deus no fim de suas vidas ou na hora da morte, quando fugir dele seria trágico e pouco coerente.
Na verdade, o ideal seria ir-se preparando, ao longo da vida, para o encontro definitivo com Ele.
Deste encontro nada se tem a perder. Só a ganhar, e muito.
Frei Neylor J. Tonin, ofm
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Evangelho!
EVANGELHO DO DIA - 25/01/12
Aparições do ressuscitado - Mc 16, 15-18
Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, e disse-lhes: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem: expulsarão demônios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes e beberem veneno mortal, não lhes fará mal algum; e quando impuserem as mãos sobre os doentes estes ficarão curados".
COMENTANDO O EVANGELHO: A missão universal
Enviados pelo poder que Jesus recebeu do Pai, os apóstolos deveriam partir, dispostos a caminhar por todas as estradas do mundo, e a anunciar a Boa Nova da salvação a quantos encontrassem. Ninguém podia ser deixado de lado, pois a salvação é um direito de todos.
O sinal de adesão a Jesus dar-se-ia no batismo feito “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Seria a forma de vincular toda a humanidade com o Pai, por meio de Jesus, na força do Espírito Santo. Desta comunhão de amor deveria surgir uma humanidade nova, fundada na filiação divina e na fraternidade.
Os apóstolos tinham como tarefa levar os novos discípulos a pautar suas vidas pelos ensinamentos do Mestre. Nada de novas doutrinas! Bastaria ensinar os batizados a observar tudo quanto Jesus lhes havia ensinado: nada mais do que amar a Deus e ao próximo, como fora explicitado no Sermão da Montanha.
Uma certeza deveria animar os apóstolos: o Ressuscitado estaria para sempre junto deles, incentivando-os a serem fiéis à missão. Portanto, nada de se deixarem abater pela grandiosidade e pelas exigências da tarefa recebida.
ORAÇÃO
Pai, que a certeza da presença de teu Filho Jesus seja estímulo para o cumprimento da missão que recebi: a de proclamar o Reino a todos os povos.
Aparições do ressuscitado - Mc 16, 15-18
Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, e disse-lhes: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem: expulsarão demônios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes e beberem veneno mortal, não lhes fará mal algum; e quando impuserem as mãos sobre os doentes estes ficarão curados".
COMENTANDO O EVANGELHO: A missão universal
Enviados pelo poder que Jesus recebeu do Pai, os apóstolos deveriam partir, dispostos a caminhar por todas as estradas do mundo, e a anunciar a Boa Nova da salvação a quantos encontrassem. Ninguém podia ser deixado de lado, pois a salvação é um direito de todos.
O sinal de adesão a Jesus dar-se-ia no batismo feito “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Seria a forma de vincular toda a humanidade com o Pai, por meio de Jesus, na força do Espírito Santo. Desta comunhão de amor deveria surgir uma humanidade nova, fundada na filiação divina e na fraternidade.
Os apóstolos tinham como tarefa levar os novos discípulos a pautar suas vidas pelos ensinamentos do Mestre. Nada de novas doutrinas! Bastaria ensinar os batizados a observar tudo quanto Jesus lhes havia ensinado: nada mais do que amar a Deus e ao próximo, como fora explicitado no Sermão da Montanha.
Uma certeza deveria animar os apóstolos: o Ressuscitado estaria para sempre junto deles, incentivando-os a serem fiéis à missão. Portanto, nada de se deixarem abater pela grandiosidade e pelas exigências da tarefa recebida.
ORAÇÃO
Pai, que a certeza da presença de teu Filho Jesus seja estímulo para o cumprimento da missão que recebi: a de proclamar o Reino a todos os povos.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
OS 10 MANDAMENTOS DA SERENIDADE
OS 10 MANDAMENTOS DA SERENIDADE
1. Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este meu dia, sem querer resolver os problemas da minha vida todos de uma vez.
2. Só por hoje terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os outros:
-delicado nas minhas maneiras
-não criticar ninguém
-não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim.
3. Só por hoje me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz não só no outro mundo, mas também neste.
4. Só por hoje me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias se adaptem todas aos meus desejos.
5. Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me que assim como é preciso comer para sustentar meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida da minha alma.
6. Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.
7. Só por hoje farei uma coisa de que não gosto e se for ofendido nos meus sentimentos procurarei que ninguém o saiba.
8. Só por hoje farei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso, vou fazê-lo. E me guardareibem de duas calamidades: a pressa e a indecisão.
9. Só por hoje ficarei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim, mesmo se existisse só eu no mundo – ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.
10. Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.
Papa João XXIII
1. Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este meu dia, sem querer resolver os problemas da minha vida todos de uma vez.
2. Só por hoje terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os outros:
-delicado nas minhas maneiras
-não criticar ninguém
-não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim.
3. Só por hoje me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz não só no outro mundo, mas também neste.
4. Só por hoje me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias se adaptem todas aos meus desejos.
5. Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me que assim como é preciso comer para sustentar meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida da minha alma.
6. Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.
7. Só por hoje farei uma coisa de que não gosto e se for ofendido nos meus sentimentos procurarei que ninguém o saiba.
8. Só por hoje farei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso, vou fazê-lo. E me guardareibem de duas calamidades: a pressa e a indecisão.
9. Só por hoje ficarei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim, mesmo se existisse só eu no mundo – ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.
10. Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.
Evangelho!
EVANGELHO DO DIA - 24/01/12
Os verdadeiros parentes - Mc 3, 31-35
Naquele tempo, chegaram a mãe e os irmãos de Jesus. Ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Ao seu redor estava sentada muita gente.
Disseram-lhe:
- Tua mãe e teus irmãos e irmãs estão lá fora e te procuram.
Ele respondeu:
- Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?
E, passando o olhar sobre os que estavam sentados ao seu redor, disse:
- Eis minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
COMENTANDO O EVANGELHO: os parentes de Jesus
A presença de sua mãe e de seus familiares, num momento de intensa atividade, permitiu a Jesus explicitar um aspecto importante do Reino instaurado por ele: o ponto de contato entre ele e quem se tornou seu discípulo. Seria uma questão de amizade pessoal, ou tudo dependeria das preferências de Jesus? Seus parentes teriam alguma precedência em relação aos demais?
Nada disso tinha importância, já que o critério seria a submissão à vontade do Pai. Portanto, o ponto de contato estaria no nível interno, existencial. Por pautarem suas vidas em idêntico projeto, cujo referencial era o Pai, Jesus e seus discípulos formariam uma grande família.
Este critério de familiaridade com Jesus supera toda limitação espaço-temporal. Entre nós e Jesus se estabelecem estreitos laços de relacionamento, quando nos deixamos guiar pela mesma vontade divina. A identificação dar-se-á na semelhança de atitudes, uma vez que seremos levados a agir como ele.
Por outro lado, o espírito de família impor-se-á entre nós cristãos quando nos encontrarmos unidos numa ação comum, fundada no amor e na justiça. Só então saberemos que somos irmãos e irmãs de Jesus. Este é o parentesco espiritual gerado pela opção pelo Reino, da qual nasce a verdadeira família de Jesus, que engloba todas as raças e culturas.
ORAÇÃO
Espírito Santo, que eu cumpra, com docilidade, a vontade de Deus, de modo a fazer parte da nova família do Reino.
Os verdadeiros parentes - Mc 3, 31-35
Naquele tempo, chegaram a mãe e os irmãos de Jesus. Ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Ao seu redor estava sentada muita gente.
Disseram-lhe:
- Tua mãe e teus irmãos e irmãs estão lá fora e te procuram.
Ele respondeu:
- Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?
E, passando o olhar sobre os que estavam sentados ao seu redor, disse:
- Eis minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
COMENTANDO O EVANGELHO: os parentes de Jesus
A presença de sua mãe e de seus familiares, num momento de intensa atividade, permitiu a Jesus explicitar um aspecto importante do Reino instaurado por ele: o ponto de contato entre ele e quem se tornou seu discípulo. Seria uma questão de amizade pessoal, ou tudo dependeria das preferências de Jesus? Seus parentes teriam alguma precedência em relação aos demais?
Nada disso tinha importância, já que o critério seria a submissão à vontade do Pai. Portanto, o ponto de contato estaria no nível interno, existencial. Por pautarem suas vidas em idêntico projeto, cujo referencial era o Pai, Jesus e seus discípulos formariam uma grande família.
Este critério de familiaridade com Jesus supera toda limitação espaço-temporal. Entre nós e Jesus se estabelecem estreitos laços de relacionamento, quando nos deixamos guiar pela mesma vontade divina. A identificação dar-se-á na semelhança de atitudes, uma vez que seremos levados a agir como ele.
Por outro lado, o espírito de família impor-se-á entre nós cristãos quando nos encontrarmos unidos numa ação comum, fundada no amor e na justiça. Só então saberemos que somos irmãos e irmãs de Jesus. Este é o parentesco espiritual gerado pela opção pelo Reino, da qual nasce a verdadeira família de Jesus, que engloba todas as raças e culturas.
ORAÇÃO
Espírito Santo, que eu cumpra, com docilidade, a vontade de Deus, de modo a fazer parte da nova família do Reino.
A TOCHA DE CRISTO
A TOCHA DE CRISTO
Além de ser amigos e compartilhar muitas coisas em comum, Pedro, Sérgio, Helena, Rosa, e Jaime eram escritores e historiadores, que preparavam juntos um romance histórico sobre a vida de um nobre castelhano.
Para tanto, se dirigiram a um castelo localizado na província de Valladolid, ao qual chegaram quando a tarde já estava caindo. Percorreram cada um dos seus salões e dormitórios, quando de repente se escutou o som de um trovão, e as luzes se apagaram suspeitosa e imediatamente.
Helena assegurou a seus amigos que não deveriam inquietar-se, já que se tratava de um corte de luz. Porém o blecaute se prolongava, e o castelo se tornava mais e mais tenebroso e inseguro. A única solução que propôs Pedro foi permanecer quietos até que se restabelecesse o serviço elétrico... porém era fevereiro, e Valladolid é uma cidade muito fria, e possivelmente o frio acabaria com eles antes.
Sérgio esticou a mão até a parede e com esforço arrancou um pedaço de madeira. - "Isto nos servirá, passem-me um isqueiro". Disse.
Com aquele pedaço fez uma tocha. A chama iluminava a estância como se fosse um pequeno sol; e Sérgio avançou guiando o resto do grupo para que pudessem sair do castelo.
- Devemos sair daqui todos juntos, e só temos uma tocha. Por tanto, permaneçamos unidos - pediu.
Todos aceitaram, menos Jaime, que argumentou que conhecia perfeitamente o castelo e que não precisava de ninguém para sair de lá. Além disso continuou, "a escuridão não era tão grande, e inclusive podia-se encontrar outro pedaço de madeira para fazer uma tocha, por mais que não lhe fizesse falta".
Seus amigos tentavam convencê-lo, mas Jaime era muito orgulhoso, e sempre prescindia de toda ajuda oferecida.
O grupo seguiu caminhando até a saída do castelo; estando já do lado de fora e com a tocha acesa - porque a noite estava escura - ouviram um barulho. Sérgio com a tocha na mão saiu correndo até o lugar de onde provinha o ruído; no chão jazia o cadáver do desafortunado Jaime, que havia caído por uma das escadas do castelo. Os quatro companheiros choraram a morte de seu amigo. Porém se Jaime tivesse seguido Sérgio, que levava a tocha, ele teria permanecido com vida.
Como os protagonistas desta história, nós também nos encontramos em um castelo, que pela tormenta do pecado terminou sem luz. Deus, por seu infinito amor, mandou a seu Filho Jesus, para que com a tocha de sua vida nos livre das trevas de nosso castelo. Pretender prescindir de sua luz e de sua ajuda é expor-se a cair em um precipício do qual não haverá saída.
Fonte: ACI Digital (Agência Católica de Informações)
Além de ser amigos e compartilhar muitas coisas em comum, Pedro, Sérgio, Helena, Rosa, e Jaime eram escritores e historiadores, que preparavam juntos um romance histórico sobre a vida de um nobre castelhano.
Para tanto, se dirigiram a um castelo localizado na província de Valladolid, ao qual chegaram quando a tarde já estava caindo. Percorreram cada um dos seus salões e dormitórios, quando de repente se escutou o som de um trovão, e as luzes se apagaram suspeitosa e imediatamente.
Helena assegurou a seus amigos que não deveriam inquietar-se, já que se tratava de um corte de luz. Porém o blecaute se prolongava, e o castelo se tornava mais e mais tenebroso e inseguro. A única solução que propôs Pedro foi permanecer quietos até que se restabelecesse o serviço elétrico... porém era fevereiro, e Valladolid é uma cidade muito fria, e possivelmente o frio acabaria com eles antes.
Sérgio esticou a mão até a parede e com esforço arrancou um pedaço de madeira. - "Isto nos servirá, passem-me um isqueiro". Disse.
Com aquele pedaço fez uma tocha. A chama iluminava a estância como se fosse um pequeno sol; e Sérgio avançou guiando o resto do grupo para que pudessem sair do castelo.
- Devemos sair daqui todos juntos, e só temos uma tocha. Por tanto, permaneçamos unidos - pediu.
Todos aceitaram, menos Jaime, que argumentou que conhecia perfeitamente o castelo e que não precisava de ninguém para sair de lá. Além disso continuou, "a escuridão não era tão grande, e inclusive podia-se encontrar outro pedaço de madeira para fazer uma tocha, por mais que não lhe fizesse falta".
Seus amigos tentavam convencê-lo, mas Jaime era muito orgulhoso, e sempre prescindia de toda ajuda oferecida.
O grupo seguiu caminhando até a saída do castelo; estando já do lado de fora e com a tocha acesa - porque a noite estava escura - ouviram um barulho. Sérgio com a tocha na mão saiu correndo até o lugar de onde provinha o ruído; no chão jazia o cadáver do desafortunado Jaime, que havia caído por uma das escadas do castelo. Os quatro companheiros choraram a morte de seu amigo. Porém se Jaime tivesse seguido Sérgio, que levava a tocha, ele teria permanecido com vida.
Como os protagonistas desta história, nós também nos encontramos em um castelo, que pela tormenta do pecado terminou sem luz. Deus, por seu infinito amor, mandou a seu Filho Jesus, para que com a tocha de sua vida nos livre das trevas de nosso castelo. Pretender prescindir de sua luz e de sua ajuda é expor-se a cair em um precipício do qual não haverá saída.
Fonte: ACI Digital (Agência Católica de Informações)
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Angelus!
ANGELUS – 22/01/12
Diante dos quase 40 mil fiéis e peregrinos que se reuniram este domingo ao meio-dia na Praça de São Pedro para a oração mariana do Angelus com o Papa Bento XVI, o Santo Padre recordou que reconhecer e acolher a força transformadora da fé em Jesus Cristo sustenta os cristãos também na busca da plena unidade entre eles.
O Papa recordou que este domingo cai no meio da Semana pela unidade dos Cristãos que a Igreja celebra entre os dias de 18 a 25 de janeiro.
“Este ano, em particular –afirmou Bento XVI- a nossa meditação na Semana de oração pela unidade faz referência a uma passagem da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, da qual se formula o tema: Todos seremos transformados pela vitória de Jesus Cristo, nosso Senhor (1Cor 15,51-58)”.
“Somos chamados a contemplar a vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a morte, isto é, sua ressurreição, como um evento que transforma radicalmente aqueles que crêem Nele e se abrem o acesso a uma vida incorruptível e imortal”, disse o Sumo Pontífice.
“Reconhecer e acolher a força transformadora da fé em Jesus Cristo sustenta os cristãos também na busca da plena unidade entre eles”, enfatizou.
Este ano, os subsídios para a Semana de oração pela unidade dos cristãos foram preparados por um grupo polonês. O Papa lembrou que a Polônia conheceu uma longa história de lutas corajosas contra várias adversidades e mostrou repetidamente grande determinação, animada pela fé.
“Por isso, as palavras que formam o tema, que lhes falei anteriormente, têm uma ressonância e é particularmente incisiva para a Polônia”, disse o Papa Bento.
Na ocasião o Papa explicou que “a unidade visível de todos os cristãos é sempre obra que vem do alto, de Deus, obra que pede a humildade de reconhecer nossa fraqueza e de acolher o dom”. “Porém, vale usar uma expressão que o próprio Beato João Paulo II usava: cada dom se torna também um empenho. A unidade que vem de Deus exige, portanto, o nosso empenho cotidiano de nos abrir uns aos outros na caridade”, recalcou.
“Há muitas décadas, a Semana de oração pela unidade dos cristãos constitui um elemento central na atividade ecumênica da Igreja. O tempo que dedicaremos à oração para a plena comunhão dos discípulos de Cristo nos permitirá compreender mais profundamente como seremos transformados por Sua vitória, pela potência de Sua ressurreição”, explicou o Santo Padre quem também convidou os presentes a participar para a solene celebração das Vésperas da Festa da Conversão de São Paulo, na Basílica de São Paulo fora dos muros, junto com representantes das outras Igrejas e Comunidades cristãs.
“Aguardo sua presença numerosa neste encontro litúrgico para renovarmos juntos nossa oração ao Senhor, fonte de toda unidade. Confiamos, desde já, com segurança filial, à intercessão da Beata Virgem Maria, Mãe da Igreja”, concluiu Bento XVI.
Fonte: ACI Digital (Agência Católica de Informações)
Diante dos quase 40 mil fiéis e peregrinos que se reuniram este domingo ao meio-dia na Praça de São Pedro para a oração mariana do Angelus com o Papa Bento XVI, o Santo Padre recordou que reconhecer e acolher a força transformadora da fé em Jesus Cristo sustenta os cristãos também na busca da plena unidade entre eles.
O Papa recordou que este domingo cai no meio da Semana pela unidade dos Cristãos que a Igreja celebra entre os dias de 18 a 25 de janeiro.
“Este ano, em particular –afirmou Bento XVI- a nossa meditação na Semana de oração pela unidade faz referência a uma passagem da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, da qual se formula o tema: Todos seremos transformados pela vitória de Jesus Cristo, nosso Senhor (1Cor 15,51-58)”.
“Somos chamados a contemplar a vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a morte, isto é, sua ressurreição, como um evento que transforma radicalmente aqueles que crêem Nele e se abrem o acesso a uma vida incorruptível e imortal”, disse o Sumo Pontífice.
“Reconhecer e acolher a força transformadora da fé em Jesus Cristo sustenta os cristãos também na busca da plena unidade entre eles”, enfatizou.
Este ano, os subsídios para a Semana de oração pela unidade dos cristãos foram preparados por um grupo polonês. O Papa lembrou que a Polônia conheceu uma longa história de lutas corajosas contra várias adversidades e mostrou repetidamente grande determinação, animada pela fé.
“Por isso, as palavras que formam o tema, que lhes falei anteriormente, têm uma ressonância e é particularmente incisiva para a Polônia”, disse o Papa Bento.
Na ocasião o Papa explicou que “a unidade visível de todos os cristãos é sempre obra que vem do alto, de Deus, obra que pede a humildade de reconhecer nossa fraqueza e de acolher o dom”. “Porém, vale usar uma expressão que o próprio Beato João Paulo II usava: cada dom se torna também um empenho. A unidade que vem de Deus exige, portanto, o nosso empenho cotidiano de nos abrir uns aos outros na caridade”, recalcou.
“Há muitas décadas, a Semana de oração pela unidade dos cristãos constitui um elemento central na atividade ecumênica da Igreja. O tempo que dedicaremos à oração para a plena comunhão dos discípulos de Cristo nos permitirá compreender mais profundamente como seremos transformados por Sua vitória, pela potência de Sua ressurreição”, explicou o Santo Padre quem também convidou os presentes a participar para a solene celebração das Vésperas da Festa da Conversão de São Paulo, na Basílica de São Paulo fora dos muros, junto com representantes das outras Igrejas e Comunidades cristãs.
“Aguardo sua presença numerosa neste encontro litúrgico para renovarmos juntos nossa oração ao Senhor, fonte de toda unidade. Confiamos, desde já, com segurança filial, à intercessão da Beata Virgem Maria, Mãe da Igreja”, concluiu Bento XVI.
Fonte: ACI Digital (Agência Católica de Informações)
Evangelho!
EVANGELHO DO DIA - 23/01/12
Jesus e Beelzebu - Mc 3, 22-30
Naquele tempo, os escribas vindos de Jerusalém diziam que ele estava possuído por Beelzebu e expulsava os demônios pelo poder do chefe dos demônios. Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas:
- Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se divide internamente, ele não consegue manter-se. Se uma família se divide internamente, ela não consegue manter-se. Assim também, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, ele não consegue manter-se, mas se acaba. Além disso, ninguém pode entrar na casa de um homem forte para saquear seus bens, sem antes amarrá-lo; só depois poderá saquear a sua casa. Em verdade, vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados como as blasfêmias que tiverem proferido. Aquele, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado; será réu de uma culpa para sempre.
Isso, porque diziam que ele tinha um espírito impuro.
COMENTANDO O EVANGELHO: O valente derrotado
Não tinham lógica os argumentos dos inimigos, quando levantavam suspeita contra a ação de Jesus. Uma análise serena dos fatos teria bastado para ver que não tinham razão. A acusação de que Jesus expulsava demônios, porque pactuava com Belzebu, o chefe deles, era sem fundamento.
O Mestre desmontou, sem dificuldade, a argumentação adversária. Se Satanás estava sendo derrotado, não tinha sentido dizer que isto acontecia porque Jesus era seu parceiro. Pelo contrário, isto se deu, porque o Mestre possuía uma força superior à de seu adversário. Se Jesus não fosse mais forte que Satanás, não estaria em condições de subjugá-lo.
Os inimigos de Jesus recusaram-se a aceitar que despontara, na história humana, alguém superior às forças desumanizadoras do mal, capaz de recuperar a humanidade aviltada pelo poder demoníaco. Não se dobraram diante dos fatos, nem mesmo sendo testemunhas da ação do Mestre.
A esta dureza de coração dos seus adversários, Jesus chamou de pecado contra o Espírito Santo. Por quê? Porque eles não permitiam ao Espírito de Deus agir em seus corações. Pelo contrário, mantinham-se irremovíveis em sua posição, ainda que ilógica.
ORAÇÃO
Espírito Santo, ajuda-me a contemplar, na ação humanizadora de Jesus, a ação de Deus recuperando a humanidade decaída.
Jesus e Beelzebu - Mc 3, 22-30
Naquele tempo, os escribas vindos de Jerusalém diziam que ele estava possuído por Beelzebu e expulsava os demônios pelo poder do chefe dos demônios. Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas:
- Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se divide internamente, ele não consegue manter-se. Se uma família se divide internamente, ela não consegue manter-se. Assim também, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, ele não consegue manter-se, mas se acaba. Além disso, ninguém pode entrar na casa de um homem forte para saquear seus bens, sem antes amarrá-lo; só depois poderá saquear a sua casa. Em verdade, vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados como as blasfêmias que tiverem proferido. Aquele, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado; será réu de uma culpa para sempre.
Isso, porque diziam que ele tinha um espírito impuro.
COMENTANDO O EVANGELHO: O valente derrotado
Não tinham lógica os argumentos dos inimigos, quando levantavam suspeita contra a ação de Jesus. Uma análise serena dos fatos teria bastado para ver que não tinham razão. A acusação de que Jesus expulsava demônios, porque pactuava com Belzebu, o chefe deles, era sem fundamento.
O Mestre desmontou, sem dificuldade, a argumentação adversária. Se Satanás estava sendo derrotado, não tinha sentido dizer que isto acontecia porque Jesus era seu parceiro. Pelo contrário, isto se deu, porque o Mestre possuía uma força superior à de seu adversário. Se Jesus não fosse mais forte que Satanás, não estaria em condições de subjugá-lo.
Os inimigos de Jesus recusaram-se a aceitar que despontara, na história humana, alguém superior às forças desumanizadoras do mal, capaz de recuperar a humanidade aviltada pelo poder demoníaco. Não se dobraram diante dos fatos, nem mesmo sendo testemunhas da ação do Mestre.
A esta dureza de coração dos seus adversários, Jesus chamou de pecado contra o Espírito Santo. Por quê? Porque eles não permitiam ao Espírito de Deus agir em seus corações. Pelo contrário, mantinham-se irremovíveis em sua posição, ainda que ilógica.
ORAÇÃO
Espírito Santo, ajuda-me a contemplar, na ação humanizadora de Jesus, a ação de Deus recuperando a humanidade decaída.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Evangelho!
EVANGELHO DO DIA - 20/01/12
A escolha dos Doze - Mc 3, 13-19
Naquele tempo, Jesus subiu à montanha e chamou os que ele quis; e foram a ele. Ele constituiu então doze, para que ficassem com ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova, com o poder de expulsar os demônios. Eram: Simão (a quem deu o nome de Pedro); Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão (aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer "filhos do trovão"); e ainda André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
COMENTANDO O EVANGELHO: O chamado dos doze
O chamado dos doze foi de suma importância para o ministério de Jesus. Superava-se, assim, o risco de cair numa forma de personalismo, no qual tudo estivesse centrado na sua pessoa, sobrando pouco ou nenhum espaço, até mesmo para o Pai. Os Evangelhos, pelo contrário, testemunham que o Pai e seu Reino constituíram os eixos da vida de Jesus, sendo o ponto de convergência de tudo quando ele dizia ou fazia.
A presença dos doze, no ministério de Jesus, expressa sua disposição de partilhar com eles a missão recebida do Pai. Como Jesus, os doze teriam a tarefa de pregar, proclamar a Boa Nova do Reino e expulsar os demônios, manifestando, assim, a eficácia do Reino na vida de quem era oprimido por forças malignas.
Desde o início, o relacionamento entre Jesus e seus companheiros de missão foi de proximidade e confiança. Não era usual esta forma de os mestres tratarem seus discípulos. Em geral, a veneração do discípulo pelo mestre exigia que se mantivesse uma respeitosa distância entre eles. Era uma forma de sublinhar o desnível da relação: superioridade do mestre – inferioridade do discípulo, sabedoria de um – ignorância do outro etc.
Fazendo-se próximos de Jesus, os discípulos são introduzidos numa nova pedagogia. O Mestre irá instruí-los com o testemunho de sua própria vida, fazendo-os partilhar de sua missão e destino.
ORAÇÃO
Espírito Santo, dá-me disposição para acolher, com docilidade, o apelo de Jesus a compartilhar sua missão.
A escolha dos Doze - Mc 3, 13-19
Naquele tempo, Jesus subiu à montanha e chamou os que ele quis; e foram a ele. Ele constituiu então doze, para que ficassem com ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova, com o poder de expulsar os demônios. Eram: Simão (a quem deu o nome de Pedro); Tiago, o filho de Zebedeu, e João, seu irmão (aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer "filhos do trovão"); e ainda André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
COMENTANDO O EVANGELHO: O chamado dos doze
O chamado dos doze foi de suma importância para o ministério de Jesus. Superava-se, assim, o risco de cair numa forma de personalismo, no qual tudo estivesse centrado na sua pessoa, sobrando pouco ou nenhum espaço, até mesmo para o Pai. Os Evangelhos, pelo contrário, testemunham que o Pai e seu Reino constituíram os eixos da vida de Jesus, sendo o ponto de convergência de tudo quando ele dizia ou fazia.
A presença dos doze, no ministério de Jesus, expressa sua disposição de partilhar com eles a missão recebida do Pai. Como Jesus, os doze teriam a tarefa de pregar, proclamar a Boa Nova do Reino e expulsar os demônios, manifestando, assim, a eficácia do Reino na vida de quem era oprimido por forças malignas.
Desde o início, o relacionamento entre Jesus e seus companheiros de missão foi de proximidade e confiança. Não era usual esta forma de os mestres tratarem seus discípulos. Em geral, a veneração do discípulo pelo mestre exigia que se mantivesse uma respeitosa distância entre eles. Era uma forma de sublinhar o desnível da relação: superioridade do mestre – inferioridade do discípulo, sabedoria de um – ignorância do outro etc.
Fazendo-se próximos de Jesus, os discípulos são introduzidos numa nova pedagogia. O Mestre irá instruí-los com o testemunho de sua própria vida, fazendo-os partilhar de sua missão e destino.
ORAÇÃO
Espírito Santo, dá-me disposição para acolher, com docilidade, o apelo de Jesus a compartilhar sua missão.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Padre Reginaldo Manzotti
Filhos e filhas,
Durante esta semana, uma passagem do Livro de Provérbios chamou a minha atenção: “O individualista procura seus próprios caprichos, sobre qualquer empreendimento.” (Pr 18,1). E isso é fato. Há muitas amizades e namoros interesseiros.
O individualismo é um dos maiores problemas do mundo hoje. Porém, gostaria de esclarecer que há diferença entre uma pessoa individualista e alguém que preza pela individualidade. O individualismo afasta as pessoas, ou seja, o outro é colocado em segundo lugar e até mesmo descartado. Já a individualidade proporciona o autoconhecimento e torna as pessoas melhores.
Dom Orlando Brandes, Arcebispo Metropolitano de Londrina (PR), escreveu um excelente artigo sobre o individualismo. Está em nosso portal, na Sala de Leitura, e eu sugiro esse texto, pois devemos combater esse grande mal da sociedade e criar um mundo solidário, com atitudes altruístas.
Que Deus nos abençoe e coloque em nós maior amor ao próximo.
Padre Reginaldo Manzotti
CARDEAL, BISPO, ARCEBISPO, CÔNEGO E MONSENHOR
CARDEAL, BISPO, ARCEBISPO, CÔNEGO E MONSENHOR
Cardeal, Bispo e Arcebispo, todos são ordenados, no grau máximo do sacramento da Ordem. Todos são bispos, palavra que deriva do grego epíscopos, que significa supervisor. Para chamá-los usa-se o título de Dom, abreviatura do latim dominus, senhor. Com o Papa à frente, os bispos do mundo inteiro formam o Colégio Apostólico, que sucede ao grupo dos apóstolos, os quais tinham a Pedro como seu líder. Assim, a Igreja é guiada pela história afora pelos mesmos pastores escolhidos por Jesus Cristo.
O Bispo é o pastor da Igreja particular, responsável pelo ensinamento da Palavra de Deus, pela celebração da Eucaristia e demais sacramentos e pela animação e organização dos carismas e ministérios do Povo de Deus. Ele é obrigado a fazer a visita “ad limina apostolorum” a Roma, e ao Papa, de quatro em quatro anos, quando então apresenta à Santa Sé um relatório de sua diocese e é recebido pelo Papa. Os bispos são, em suas dioceses, o princípio visível e o fundamento da unidade com as outras dioceses e com a Igreja universal. É obrigado pelo Código de Direito Canônico da Igreja a pedir renúncia ao completar 75 anos.
Arcebispo é o bispo de uma Arquidiocese, o titular da sede metropolitana, que é a diocese mais antiga de uma Província Eclesiástica, que é formada pelo conjunto de diversas dioceses. Ele é responsável pelo zelo da fé e da disciplina eclesiástica e pela presidência das reuniões dos bispos da Província. Mas não intervém diretamente na organização e na ação pastoral das demais dioceses (sufragâneas) da arquidiocese. O arcebispo usa, nos limites de sua Província, durante as funções litúrgicas, como sinal de unidade de sua Província com a Igreja em todo o mundo, o pálio, que lhe é entregue pelo Papa, no dia da festa de S. Pedro e S. Paulo, 29 de junho: uma faixa branca decorada de cruzes pretas que cobre os ombros, confeccionada com a lã de um cordeiro.
Cardeais são geralmente bispos de importantes dioceses do mundo. Mas também padres ou diáconos podem ser cardeais. São escolhidos pessoalmente pelo Papa, como representantes da Igreja em todo o mundo, para formarem o Colégio dos Cardeais. São responsáveis pela assessoria direta ao Papa na solução das questões organizativas e econômicas da Santa Sé, na coordenação dos diversos Dicastérios (uma espécie de ministério do Vaticano) que compõem o serviço da Santa Sé em favor da comunhão em toda a Igreja e da justiça para com os pobres do mundo todo.
São também os responsáveis pela eleição do novo Papa enquanto não completarem 80 anos. A reunião dos Cardeais se chama Consistório e acontece quando o Papa a convoca.
Pelo sacramento da Ordem, não há nenhuma diferença entre padre, cônego ou monsenhor. Todos são ordenados, no segundo grau desse sacramento. Todos são presbíteros do Povo de Deus.
Hoje, os títulos de cônego e monsenhor são honorários e não indicam a posse de nenhum cargo ou posição na Igreja. Antes das reformas conciliares, eles formavam o cabido diocesano, para a função de conselheiros do bispo, o governo da diocese durante a vacância e o esplendor das funções litúrgicas na catedral.
Hoje, o bispo conta com diversos Conselhos, que são formados por representantes de todo o clero e do laicato. Não contam os títulos, mas a disposição para o serviço comum e comunitário da evangelização. Hoje, cônego e monsenhor são títulos de homenagem e reconhecimento por serviços prestados à Igreja. Além disso, o título de monsenhor é também usado para o padre que foi eleito bispo. Enquanto ele não é ordenado bispo, é chamado de monsenhor.
Fonte: Portal Catolicismo Romano
Cardeal, Bispo e Arcebispo, todos são ordenados, no grau máximo do sacramento da Ordem. Todos são bispos, palavra que deriva do grego epíscopos, que significa supervisor. Para chamá-los usa-se o título de Dom, abreviatura do latim dominus, senhor. Com o Papa à frente, os bispos do mundo inteiro formam o Colégio Apostólico, que sucede ao grupo dos apóstolos, os quais tinham a Pedro como seu líder. Assim, a Igreja é guiada pela história afora pelos mesmos pastores escolhidos por Jesus Cristo.
O Bispo é o pastor da Igreja particular, responsável pelo ensinamento da Palavra de Deus, pela celebração da Eucaristia e demais sacramentos e pela animação e organização dos carismas e ministérios do Povo de Deus. Ele é obrigado a fazer a visita “ad limina apostolorum” a Roma, e ao Papa, de quatro em quatro anos, quando então apresenta à Santa Sé um relatório de sua diocese e é recebido pelo Papa. Os bispos são, em suas dioceses, o princípio visível e o fundamento da unidade com as outras dioceses e com a Igreja universal. É obrigado pelo Código de Direito Canônico da Igreja a pedir renúncia ao completar 75 anos.
Arcebispo é o bispo de uma Arquidiocese, o titular da sede metropolitana, que é a diocese mais antiga de uma Província Eclesiástica, que é formada pelo conjunto de diversas dioceses. Ele é responsável pelo zelo da fé e da disciplina eclesiástica e pela presidência das reuniões dos bispos da Província. Mas não intervém diretamente na organização e na ação pastoral das demais dioceses (sufragâneas) da arquidiocese. O arcebispo usa, nos limites de sua Província, durante as funções litúrgicas, como sinal de unidade de sua Província com a Igreja em todo o mundo, o pálio, que lhe é entregue pelo Papa, no dia da festa de S. Pedro e S. Paulo, 29 de junho: uma faixa branca decorada de cruzes pretas que cobre os ombros, confeccionada com a lã de um cordeiro.
Cardeais são geralmente bispos de importantes dioceses do mundo. Mas também padres ou diáconos podem ser cardeais. São escolhidos pessoalmente pelo Papa, como representantes da Igreja em todo o mundo, para formarem o Colégio dos Cardeais. São responsáveis pela assessoria direta ao Papa na solução das questões organizativas e econômicas da Santa Sé, na coordenação dos diversos Dicastérios (uma espécie de ministério do Vaticano) que compõem o serviço da Santa Sé em favor da comunhão em toda a Igreja e da justiça para com os pobres do mundo todo.
São também os responsáveis pela eleição do novo Papa enquanto não completarem 80 anos. A reunião dos Cardeais se chama Consistório e acontece quando o Papa a convoca.
Pelo sacramento da Ordem, não há nenhuma diferença entre padre, cônego ou monsenhor. Todos são ordenados, no segundo grau desse sacramento. Todos são presbíteros do Povo de Deus.
Hoje, os títulos de cônego e monsenhor são honorários e não indicam a posse de nenhum cargo ou posição na Igreja. Antes das reformas conciliares, eles formavam o cabido diocesano, para a função de conselheiros do bispo, o governo da diocese durante a vacância e o esplendor das funções litúrgicas na catedral.
Hoje, o bispo conta com diversos Conselhos, que são formados por representantes de todo o clero e do laicato. Não contam os títulos, mas a disposição para o serviço comum e comunitário da evangelização. Hoje, cônego e monsenhor são títulos de homenagem e reconhecimento por serviços prestados à Igreja. Além disso, o título de monsenhor é também usado para o padre que foi eleito bispo. Enquanto ele não é ordenado bispo, é chamado de monsenhor.
Fonte: Portal Catolicismo Romano
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