sexta-feira, 29 de julho de 2011

Carta Mensal MCC

Carta MCC Agosto 2011 (144ª.)
Vós todos sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo. Assim, na Igreja, Deus estabeleceu, primeiro, os apóstolos; segundo, os profetas; terceiro, os que ensinam; depois,  dons diversos: milagres, cura, beneficência, administração, diversidade de línguas. Acaso todos são apóstolos? Todos são profetas? Todos ensinam? Todos fazem milagres? Todos têm dons de cura? Todos falam em línguas? Todos as interpretam? Aspirai, porém, aos dons mais elevados” (1Cor 12,27-31).
Meus sempre amados irmãos e irmãs, que formamos o corpo de Cristo, a comunidade santa e pecadora do Povo e da Família de Deus: estejam com todos vocês a graça e a paz do Senhor Jesus pela ação do Espírito Santo:

A Igreja Católica no Brasil faz do mês de agosto o Mês das Vocações. Porque, então, citar aqui essa admoestação de São Paulo aos Coríntios?  Que importância têm os dons de cada um no contexto eclesial? O que têm a ver os dons do Espírito Santo com vocação? Que atitudes assumir para corresponder fielmente ao chamado do Senhor e vivê-lo em plenitude?  Para responder a estas e outras eventuais perguntas a respeito do tema, proponho alguns pontos visando a uma breve reflexão.

1.                  Escolha, chamado e envio pelo Pai através do Filho pelo Espírito Santo.   No batismo, ao sermos enxertados na própria vida divina pela graça, somos escolhidos e articulados como membros num só corpo que, como nos ensina o Apóstolo, é o corpo de Cristo, a Igreja.  E, então, já se manifestam em cada um os dons do Espírito ou carismas que correspondem à vocação para a qual todos somos chamados: a vocação à santidade: “Santificai-vos e sede santos, porque eu sou santo” (Lv 11,44). E, na palavra de Jesus, ser santo é ser perfeito como o Pai: “Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).  A vocação à santidade é compreendida, portanto, como uma escolha do Senhor e como um seu chamado a todos os batizados e não, unicamente, aos sacerdotes ou aos religiosos ou aos consagrados e consagradas. E aqueles mesmos carismas ou dons – como os chama São Paulo – ajudam-nos a tornar concreta nossa resposta à medida que os colocamos a serviço da comunidade humana e eclesial. E, como Deus concede os carismas - especiais, a cada um -, cada um deverá manifestá-los vivenciando a sua própria vocação. Escrevendo ao seu dileto filho espiritual e discípulo muito amado, Timóteo, São Paulo lembra que: “Deus nos salvou e nos chamou com uma vocação santa, não em atenção às nossas obras, mas por causa do seu plano salvífico e da sua graça, que nos foi dada no Cristo Jesus antes de todos os tempos” (2Tm 1,9). 

2.                  Resposta do escolhido, vocacionado e enviado: assumir o envio. Num dos mais preciosos documentos do magistério eclesiástico do século passado, “A Evangelização no mundo contemporâneo” (EN), o Papa Paulo VI assim se expressa quanto à vocação da Igreja e de cada um dos cristãos católicos: “A Igreja sabe-o bem, ela tem consciência viva de que a palavra do Salvador, "Eu devo anunciar a Boa Nova do reino de Deus", se lhe aplica com toda a verdade. Assim, ela acrescenta de bom grado com São Paulo: “Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes, uma necessidade que se me impõe”... “Ái de mim, se eu não anunciar o evangelho”... "Nós queremos confirmar, uma vez mais ainda, que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja"; tarefa e missão, que as amplas e profundas mudanças da sociedade atual tornam ainda mais urgentes. Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na santa missa, que é o memorial da sua morte e gloriosa ressurreição” (EN 14). E o mais recente e luminoso Documento de Aparecida insiste no caráter missionário do discípulo de Jesus e o exprime já no seu lema: Discípulos missionários de Jesus Cristo para que nEle, nossos povos tenham vida”. Ora, sendo vocação e missão de toda a Igreja anunciar a Boa Notícia a toda a humanidade, para todo o católico cristão, leigo ou consagrado, para aquele no meio das duras realidades do mundo, independente de permissão ou mandato ou, até, dependência de bispos ou de sacerdotes, constitui a concretização de sua vocação laical.

3.                  A orientação de Jesus aos escolhidos, vocacionados e enviados.  Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus lhes dá orientações muito claras: “Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel!” (Mt 10,6). Vivemos num tempo no qual tantos filhos e filhas da Mãe Igreja abandonam a casa paterna, aderindo a outras crenças ou ideologias, seduzidos por propostas nem sempre condizentes com os critérios e valores anunciados por Jesus no Evangelho. E o fazem, talvez, movidos pela esperança de um sucesso imediato, ou pelas facilidades de alcançar o ter e o poder, ou em busca de sonhadas facilidades ou tentando resolver, quem sabe, problemas de ordem pessoal ou familiar... (Cf.DAp 100, letra f). Por isso, nossos Pastores, também no Documento de Aparecida (DAp), lançam um apelo urgente: “A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais” (DAp 11). E, mais: “Aqui está o desafio fundamental que afrontamos: mostrar a capacidade da Igreja para promover e formar discípulos e missionários que respondam á vocação recebida e comuniquem, por toda a parte, transbordando de gratidão e alegria, o dom do encontro com Jesus Cristo” (DAp14). É neste contexto que me permito deixar aqui uma pergunta, talvez incômoda: será que nós, vocacionados e enviados para as “ovelhas perdidas da casa de Israel” (refiro-me, sobretudo, a alguns Movimentos eclesiais que deveriam distinguir-se por sua missão de busca dos afastados da Igreja, como o Movimento de Cursilhos, por exemplo) não continuamos buscando, quase sempre, as mesmas ovelhas já bem protegidas e melhor nutridas no calor do redil, enquanto milhares e milhares estão lá fora, abandonadas, e morrendo de fome e frio?  

4.                  Desafios e riscos que esperam os escolhidos, chamados e enviados em missão. Assim como os primeiros discípulos, os de hoje somos enviados a um mundo globalizado, tanto para o bem, mas, sobretudo para o mal incalculável que é o distanciamento do Deus da vida, do seu plano de amor; globalizado numa cultura de morte e destruição dos valores fundamentais da dignidade humana, da família e da convivência entre semelhantes: “Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos” (Lc 10,3). E, talvez, um dos maiores e mais insidiosos desafios esteja, muito mais frequentes do que nos tempos de Jesus, naqueles que se apresentam camuflados: “Eis eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos” (Lc 10,3).  Nestas circunstâncias adversas à fé cristã, temos que pedir, com insistência e perseverança, o dom do Discernimento!  

5.                  Atitudes que Jesus espera dos escolhidos, chamados e enviados em missão. São aquelas atitudes derivadas da opção fundamental feita pelos que são chamados, consagrados ou leigos e leigas, para trabalhar na vinha do Senhor: “De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro à cintura; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, pois o trabalhador tem direito a seu sustento” (Mt 10, 8-10). O seguimento nas pegadas do Mestre; a cruz abraçada com alegria; a renúncia constante e a oração perseverante constituem o mais seguro itinerário dos vocacionados para a sublime aventura evangelizadora!   

6.                  A recompensa reservada aos escolhidos, chamados e enviados em missão.  Simples assim: “Neste encontro com Cristo, queremos expressar a alegria de sermos discípulos do Senhor e de termos sido enviados com o tesouro do Evangelho” (DAp 28). E, ainda: “Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria” (DAp 29). Alegria! Alegria” Alegria!

Concluo com a presença de Maria, a primeira escolhida, chamada e enviada: “Que (Maria) nos ensine a sair de nós mesmos no caminho de sacrifício, de amor e serviço, com o fez na visita à sua prima Isabel, para que, peregrinos a caminho, cantemos as maravilhas que Deus tem feito em nós, conforme a sua promessa” (DAp 553).  A todos os meus amados, deixo-lhes um carinhoso abraço fraterno no Senhor Jesus. De todos, servidor e irmão,



Pe. José Gilberto Beraldo
Equipe Sacerdotal do GEN

Evangelho do Dia

Marta e Maria - Jo 11, 19-27

Naquele tempo, muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa.
Então Marta disse a Jesus: 
- Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas, mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele to concederá.
Respondeu-lhe Jesus: 
- Teu irmão ressuscitará.
Disse Marta: 
- Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia.
Então Jesus disse: 
- Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais. Crês isto?
Respondeu ela: 
- Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus que devia vir ao mundo.

COMENTANDO O EVANGELHO: Eu sou a ressurreição e a vida

A perda de um ente querido produz naturalmente angústia no coração. Marta, irmã do falecido e um grupo reduzido de amigos, tomando conhecimento da chegada de Jesus, correram-lhe ao encontro, enquanto Maria estava sentada em sua casa.

Tais atitudes correspondem às características de cada uma delas, tais como vemos em outras passagens e podem ser percebidas na pergunta que Marta dirige ao Senhor, na sua profissão de fé e no fato de ir chamar Maria, que logo atende e vai ao encontro de Jesus.

S.Agostinho (430) escreve que "Marta e Maria eram duas irmãs, unidas não só por seu parentesco de sangue, mas também por seus sentimentos de piedade; ambas estavam estreitamente unidas ao Senhor, ambas O serviam durante sua vida mortal com idêntico fervor.

Marta o hospedou (...) como uma servente hospedava a seu Senhor, uma enferma ao Salvador, uma criatura ao Criador. Deu-lhe hospedagem para alimentar corporalmente aquele que a alimentaria com seu Espírito".

Com efeito,na profissão de fé de Marta, há uma progressão, no início ela crê na Ressurreição final, mas Cristo lhe revela que sendo Ele a Vida, crer nEle, aderir a Ele, é ter a certeza de viver de sua vida eterna.

E isto não unicamente depois da morte, mas desde agora. A reação de Marta é típica do "Sim" da fé, ela busca menos as razões para crer ou penetrar no sentido da revelação, do que colocar sua confiança no Revelador.

"Eu creio absolutamente", confiança total, e não o "eu creio" incerto de uma opinião humana. Marta reconhece nEle "o Senhor, o Cristo, o Filho de Deus, vindo ao mundo", em quem se pode crer de modo absoluto. Confissão de fé que se liga à confissão de Pedro em Cesaréia de Filipe (Mt 16,16).

ORAÇÃO

Senhor Jesus, vós sois a Ressurreição e a Vida. Aumentai a minha fé e esperança em vossas promessas para que eu possa irradiar a alegria do Evangelho a todos.

Notícias


Anunciada descoberta da tumba de São Felipe
Em Pamukkale, antiga Hierápolis (Turquia), onde o apóstolo faleceu
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 28 de julho de 2011 (ZENIT.org) – Os arqueólogos asseguram que se trata da tumba do apóstolo Felipe, um dos 12 discípulos que acompanharam Jesus.
A descoberta aconteceu em Pamukkale, antiga Hierápolis, em Anatólia Ocidental (Turquia), cidade em que Felipe morreu, depois de ter pregado na Grécia e na Ásia Menor.
A descoberta foi realizada pela missão arqueológica italiana empreendida desde 1957, composta hoje por uma equipe internacional, dirigida desde o ano 2000 por Francesco D’Andria, professor da Universidade de Salento.
Um resultado importante na busca da tumba de São Felipe – recorda L'Osservatore Romano –, já tinha sido alcançado em 2008, quando a equipe encontrou a rua que os peregrinos percorriam para chegar ao sepulcro do apóstolo. Agora se chegou a esta nova meta.
“Junto ao Martyrion (edifício de culto octogonal, construído no lugar onde Felipe foi martirizado), encontramos uma basílica do século V de três naves”, explica o diretor da missão.
“Esta igreja foi construída ao redor de um túmulo romano do século I, que evidentemente gozava da máxima consideração, já que mais tarde se decidiu edificar ao seu redor uma basílica. Trata-se de uma tumba em forma de nicho, com uma câmara funerária.”
Colocando em relação esses e muitos outros elementos, “chegamos à certeza de ter encontrado a tumba do apóstolo Felipe, que era meta de peregrinação a este lugar”, afirma D'Andria.
No século IV, Eusebio de Cesareia escreveu que duas estrelas brilhavam na Ásia: João, sepultado em Éfeso, e Felipe, “que descansa em Hierápolis”.
A questão ligada à morte do apóstolo suscita controvérsia. Segundo uma antiga tradição, de fato, ele não teria morrido martirizado. Já os evangelho apócrifos contam que ele teria sofrido martírio sob os romanos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Este Final de Semana tem Cursilho!!!

Shalom a todos nossos irmãos cursilhistas! Este final de semana acontece o 43º Cursilho Feminino Jovem de nossa Diocese. Peçamos ao Divino Espírito Santo que ilumine este Cursilho Jovem, para que estas jovens que ali estarão tornem-se verdadeiras discípulas e servidoras de Cristo em suas comunidades. A Alavanca é de extrema importância para que tudo isto torne-se em verdadeira festa no céu. A oração é a base de tudo.
Shalom!!!

O SANTO ROSÁRIO.

"Homens da Galiléia, porque ficais aí a olhar para o céu? 
Esse Jesus que vos acaba de ser arrebatado para o céu voltará 
do mesmo modo que o vistes subir para o céu. (At 1,11) " 
O SANTO ROSÁRIO
O SANTO ROSÁRIO: Mais Poderoso que a Bomba Atómica

Testemunho do Padre Schiffer S.J., sobrevivente de Hiroshima.


Milagre do rosário em Hiroshima, no dia 6 de Agosto de 1945


Durante a II Guerra Mundial duas cidades japonesas foram destruídas por bombas atómicas: Hiroshima e Nagasaki.
            Em Hiroshima, como resultado da explosão, todas as casas que se situavam num raio de cerca de dois quilómetros e meio do epicentro foram destruídas. Quem se encontrava dentro, ficou soterrado nas ruínas. Os que estavam no exterior ficaram queimados.
            No meio daquela tragédia, uma pequena comunidade de Padres Jesuítas vivia junto à Igreja Paroquial, situada a cerca de 1 quilómetro do epicentro da explosão da bomba.
            Eram missionários alemães ao serviço do povo japonês. Como os alemães eram aliados dos japoneses, foi-lhes permitido permanecer ali.
            A igreja, situada junto da casa dos jesuítas, ficou destruída, mas a sua residência manteve-se intacta e os membros da pequena comunidade jesuíta sobreviveram. Não sofreram os efeitos posteriores da radiação, nem a perda do ouvido, nem qualquer outra doença ou efeito nocivo gerado pela bomba.
            O Padre Schiffer era um dos jesuítas presentes em Hiroshima nesta data. Tinha 30 anos quando a bomba explodiu nessa cidade e viveu outros 33 anos mais de perfeita saúde. Contou esta sua experiência vivida em Hiroshima durante o Congresso Eucarístico realizado em Filadélfia (E.U.A) em 1976. Nessa altura, os oito membros da comunidade jesuíta ainda estavam vivos.
            O Padre Schiffer foi examinado e interrogado por mais de 200 cientistas que foram incapazes de explicar como ele e os seus companheiros haviam sobrevivido. Ele atribuiu-o à protecção da Santíssima Virgem e disse: “Eu encontrava-me no meio da explosão… e, apesar disso, ainda me encontro aqui vivo e salvo. Não fui eliminado pela sua destruição”.
            Além disso, o Padre Schiffer afirmou que, durante vários anos, centenas de cientistas e investigadores estudaram as razões científicas que explicassem o motivo pelo qual a casa, apesar de se encontrar tão perto da explosão, se tinha mantido intacta. Mas o Padre explicou que havia apenas uma diferença em relação às outras casas: “Rezávamos o terço todos os dias nessa casa”. A explicação estava dada.
            Na outra cidade devastada pela bomba atómica, Nagasaki, S. Maximiliano Kolbe tinha fundado um convento franciscano que ficou igualmente intacto e os irmãos foram protegidos graças à protecção de Nossa Senhora. Também nessa casa se rezava o terço diariamente.

Nota: Para os cibernautas que queiram ter uma ideia da dimensão do milagre, sugiro que consultem o site: http://www.youtube.com/watch?v=x9lwvImJqT0&feature=related

Evangelho do Dia

A rede - Mt 13, 47-53

Naquele tempo, disse Jesus à multidão:
- O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. Quando ficou cheia, os pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram os peixes bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. Assim acontecerá no fim do mundo: os anjos virão para separar os maus dos justos, e jogarão os maus na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. Entendestes tudo isso?
- Sim - responderam eles.
Então ele acrescentou:
- Assim, pois, todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.
Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.

COMENTANDO O EVANGELHO: Perdas e ganhos

A imagem da pesca, simbolizada na rede lançada ao mar e que recolhe peixes de toda espécie - bons e maus - ilustra a dinâmica do Reino feita de perdas e ganhos. Uma vez lançada a rede ao mar, a pescaria já não depende da vontade do pescador. Cada lançada de rede é uma surpresa. A seleção será feita somente no final da pescaria, quando os peixes bons são colocados em cestas, enquanto os maus são jogados fora.

A tarefa do discípulo, servidor do Reino, consiste em lançar a rede incessantemente. Não lhe importa a qualidade dos peixes eventualmente recolhidos, mesmo porque esta decisão está fora de seu alcance. Basta-lhe ter cumprido a missão que o Senhor lhe confiara. Assim não se frustrará, embora haja peixes a serem lançados fora. O receio da perda não pode paralisá-lo nem diminuir-lhe o entusiasmo. Como bom pescador, ele ousa sempre lançar de novo a rede. Nisto consiste sua realização pessoal e sua alegria.

É ilusão pretender ganhar sempre, como é desastroso cultivar a idéia do fracasso. Só a miopia espiritual pode levar alguém a não perceber que, apesar de seus esforços, foi incapaz de sair cem por cento realizado em sua missão, sem o menor fracasso. Ou, ao contrário, levar alguém a abater-se por ser incapaz de discernir o mínimo sinal de sucesso.

O realismo exige de nós contar tanto com o sucesso quanto com o fracasso na missão de servidores do Reino. O tempo se encarregará de revelar a verdade dos fatos!

ORAÇÃO

Pai, concede-me suficiente realismo para perceber que teu Reino se constrói em meio a perdas e ganhos, e que só tu podes garantir o sucesso final.

Notícias do GED - Grupo Executivo Diocesano

Noite do Reencontro!!!!!
OLÁ AMIGOS,

Está confirmado a noite do Reencontro no Salão de baixo do Centro Comunitário da Catedral, no dia 04/08/11. Eu acho que faltarão cadeiras...
Porém, por serem jovens, qualquer coisa, adaptem para sentarem-se no chão... (fazer o quê?)...
Compareçam, prestigiem e façam a diferença!
Infelismente coincidiu com a Hora da Palavra, não houve como modificarmos a tempo...
Tenham uma ótima noite do Reencontro com a benção de Deus!
Shalom!
Edna.
(Fonte  - Edna Mantovani - GED - via e-mail)

Raios de Luz!!!

CATÓLICO RAIOS DE LUZ!A maneira como Jesus vivia no seu dia a dia fascinava as pessoas. Ele via sentido nas pequenas coisas da vida, valorizava seu tempo oportuno, o espaço para se construir a eternidade. O caminhar para fora do tempo, que é eterno, é a grande atração da pessoa humana. Vamos caminhando vencendo nossos ídolos, ilusões, fantasias, conquistando a certeza de que nada mais nos resta a não ser Deus. Meu irmão e minha irmã, fomos criados por Deus, para Deus, para vivermos um dia eternamente junto Dele. Valorize seu tempo: motivado, edificado, ativamente, conquistando a paz!


Pequenos Raios Luz!
- Prepare-se para caminhar.
- Nada mais nos resta a não ser Deus.
- Não tente viver se iludindo, gritando e fingindo.

Com minha bênção!
Pe Joaquim Wladimir Lopes Dias

Fonte - Edna Mantovani (via e-mail)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

MOTORES DA RECUPERAÇÃO ECONÔMICA

Observando a população dos países ocidentais, em particular nos países “maduros” como os Estados Unidos e os que formam a Europa dos 20, percebemos que a porcentagem da população com idade acima de sessenta anos aumenta sensivelmente. As pessoas dessa faixa etária representam hoje cerca de um quarto do total, quando nos países emergentes não chegam a um décimo. E já notamos que os custos desta tendência não são sustentáveis.

O envelhecimento da população pode ser considerado como a verdadeira origem da crise econômica atual. E no próximo decênio os seus efeitos correm o risco de não serem mais suportáveis, porque a porcentagem cada vez maior de pessoas que saem da fase produtiva se transformará num custo fixo impossível de ser absorvido e sustentado por quem produz. Além disso, cada vez menos pessoas entram no ciclo produtivo, e muito lentamente. Sem considerar as mudanças do conceito de ocupação que tínhamos até há pouco tempo. 
Os custos de uma população cada vez mais velha não poderão ser sustentados pelos jovens, que, além de serem cada vez menos, poderiam também se perguntar por que deveriam fazê-lo, em especial se são imigrantes.

Menos observado, outro fenômeno relativo ao envelhecimento da população está na mudança da estrutura do consumo. Sintetizando um pouco cruelmente: compram-se menos carros e mais remédios. Está mudando, e mudará cada vez mais, também o ciclo de produção de poupança, hoje em diminuição e destinado a ruir: primeiro porque as economias familiares tiveram que sustentar o consumo; segundo, por causa da drástica redução de ganhos.

Diante desta realidade, é indispensável termos a valentia de encarar a questão dos nascimentos e do envelhecimento da população. É inadiável planejarmos estratégias para sustentar as famílias na sua vocação natural a ter filhos. Só assim poderá começar uma verdadeira recuperação econômica. 

Uma família européia de hoje, com dois salários, ganha menos do que há trinta anos com só um salário. Esta é a consequência do crescimento dos impostos sobre o produto interno bruto, que duplicaram no mesmo período para absorver justamente as consequências do envelhecimento diante da queda nos nascimentos.

Os governantes dos países “maduros” precisam investir na família e nos filhos para gerar um rápido crescimento econômico, graças à ativação de fatores como o aumento da demanda, a poupança e os investimentos. Assim os idosos seriam mais aceitos, e não apenas suportados, como às vezes ocorre hoje. No fundo, a própria natureza ensina que, se o homem e a mulher não geram filhos, é difícil alguém cuidar deles quando envelhecerem. O Estado pode tentar, mas com custos altíssimos.

Ettore Gotti Tedeschi
Presidente do Instituto para as Obras de Religião (Vaticano)
Fonte: L’Osservatore Romano

Evangelho do Dia

O tesouro e a pérola - Mt 13, 44-46

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: "O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Alguém o encontrou, o deixou lá bem escondido e, cheio de alegria, foi vender todos os seus bens e comprou aquele campo. O Reino dos Céus é também como um negociante que procurava pérolas preciosas. Ao encontrar uma pérola de grande valor, ele foi vender todos os seus bens e comprou aquela pérola".

COMENTANDO O EVANGELHO: O valor infinito do Reino

Quanta coisa o discípulo deixa de lado quando abraça o Reino! O eventual sentimento de perda - por ter que abrir mão de coisas às quais se tinha apegado - é superado quando descobre o valor infinito do Reino de Deus.

O Reino e Deus não são duas entidades distintas. São uma só e mesma coisa. O Reino é Deus atuando na história humana com o fito de resgatá-la do pecado. É o Criador buscando libertar a criatura humana de tudo quanto a oprime e a mantém escravizada. É o Senhor de todas as coisas que recupera o senhorio absoluto sobre cada ser humano e sobre a História, instaurando o regime do perdão e da graça. É o triunfo da misericórdia, da solidariedade, da partilha, da fraternidade, da justiça!

Existem elementos claramente incompatíveis com o Reino. O discípulo desde logo reconhece ser impossível combiná-los com a sua opção, e percebe a importância de deixá-los de lado. Entretanto, existem bens que não são incompatíveis com o Reino. No entanto, em determinado momento, o discípulo descobre tratar-se de bens menores que devem ser substituídos por um bem maior.

Os personagens da parábola são um exemplo de esperteza: chegam a uma decisão rápida e inteligente. Assim deve agir o discípulo quando se defronta com o Reino e descobre seu valor infinito: "vender tudo quanto possui" para adquiri-lo.

ORAÇÃO

Pai, que eu seja decidido e rápido em desfazer-me do que me impede de acolher plenamente o teu Reino. Que meu coração nunca se apegue a coisa alguma deste mundo.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Mensagem Cristã!

QUANDO AS BOAS LEMBRANÇAS INVADEM A ALMA

É assim que o padre Fábio de Melo define o chamado de quem compõe, escreve ou canta: a tentativa de aproximar o coração humano do coração de Deus. Nesses dias, senti muita saudade... Isso me fez dar mais atenção a esse tema, que sempre foi fonte de inspiração para lindas e importantes obras de arte ao longo da história.

Mas o que seria saudade? Será aquele sentimento que chega de mansinho e invade a alma, arrastando-nos, por um instante, a pessoas e lugares, que passaram por nossas vidas, os quais agora estão distantes? Acredito que saudade seja muito mais que isso! 

Talvez seja aquela certeza que, lá no fundo da alma, nos garanta: valeu a pena! Quando vivemos com intensidade as oportunidades que Deus nos dá, as pessoas e os fatos não passam como o vento em nossa vida... Eles levam um pouco de nós consigo e deixam um pouco deles conosco. Esse pouco ou, às vezes, muito, do que é deixado em nós, é que desperta em nós, de vez em quando, o sentimento que chamamos de saudade. Padre Fábio ainda afirma: "De todas as certezas que possuo, esta é a mais bela: sou metade incompleto, que só a eternidade poderá preencher, não posso negar: o meu coração tem saudades do céu... deseja voltar". De todas as saudades, acredito que esta seja a mais real e a menos compreendida: Saudade do céu! 

Santo Agostinho, a meu ver, é quem melhor consegue explicar esse sentimento, quando diz que o homem nasceu do coração de Deus e permanecerá inquieto enquanto não retornar a Ele. Talvez, seja por isso que saudade traz em si um misto de eternidade. Mas, como lidar com esse sentimento sem sufocá-lo nem deixar que ele nos maltrate quando se trata de algo com o qual precisamos conviver? Primeiro, devo concordar com o diácono Nelsinho, quando diz: "Só se tem saudade do que é bom!" 

Portanto, se esse sentimento lhe trouxer alguma sensação ruim, o maltratando e o arrastando para a tristeza, merecerá outro nome. Saudade, cuja essência é um sentimento ligado a algo bom, deverá, portanto, trazer-nos alegria e inspirar-nos coisas boas, trazendo-nos paz, mesmo que seja uma paz inquieta. De maneira simples, lido com a saudade comunicando-me como e quando posso com os entes queridos. Está provado que a comunicação ameniza esse sentimento [saudade]. 

Quando não posso mais me comunicar com alguém, como é o caso do meu pai, que já está na eternidade, rezo por ele e procuro lembrar dos momentos bons que vivemos juntos, das histórias que ele me contava, dos conselhos que me dava e de tantos outros fatos. Essas boas lembranças me alegram a alma. Só se tem saudade do que é bom! Deus é bom, talvez seja por isso que nosso coração tenha tanta saudade d'Ele.

Dijanira Silva
Apresentadora da Rádio Canção Nova FM em Fátima, Portugal

Evangelho do Dia

Como são felizes! - Mt 13, 16-17

Naquele tempo, disse Jesus: "Mas vocês, como são felizes! Pois os seus olhos vêem, e os seus ouvidos ouvem. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: muitos profetas e muitas outras pessoas do povo de Deus gostariam de ver o que vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de ouvir o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram." Palavra da Salvação.

COMENTANDO O EVANGELHO: Bem-aventurados

São inúmeras as sentenças, no evangelho de Mateus e, principalmente, no de Lucas, que se inicaim com a proclamação "bem-aventurados" ("felizes", nesta tradução). Bem-aventurados, ou felizes, é a tradução da palavra grega "makárioi" que, em seu uso nos evangelhos, tem um conteúdo próprio designando um estado de beatitude ou felicidade divina. A tradução "bem-aventurados" pode nos aproximar mais do sentido original.

O evangelho de Mateus reúne nove vezes a proclamação "bem-aventurados" no início do Sermão da Montanha. Lucas, na passagem paralela, reúne quatro bem-aventuranças, porém ao longo de seu evangelho são encontradas outras doze destas proclamações, três delas especiais para Maria: "Bem-aventurada a que creu" (Lc 1,45), "desde agora todas as gerações me considerarão bem-aventurada" (Lc 1,48), "bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram" (Lc 11,27).

O evangelho de Marcos não menciona nenhuma bem-aventurança e no de João são encontradas duas delas: "Sabendo destas coisas, vós sereis bem-aventurados se as praticardes" (Jo 13,17) e "bem-aventurados aqueles que não viram e creram" (Jo 20,29).

No tempo da encarnação, os discípulos gozam da bem-aventurança de ver e ouvir Jesus. Porém, terminado o seu ministério na história, são bem-aventurados os que não viram e creram. A Joaquim e Ana aplica-se a bem-aventurança de serem pai e mãe de Maria.

ORAÇÃO

Senhor Jesus, faze-me conhecer os mistérios do Reino, para que eu possa trilhar, com segurança, os caminhos do Reino.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Para Que Serve o Horizonte?

Certa vez alguém chegou no céu e pediu pra falar com Deus, porque segundo o seu ponto de vista, havia uma coisa na criação que não tinha nenhum sentido…
Deus o atendeu de imediato, curioso por saber qual era a falha que havia na Criação.
- Senhor Deus, sua criação é muito bonita, muito funcional, cada coisa tem sua razão de ser… Mas no meu ponto de vista, tem uma coisa que não serve para nada disse aquela pessoa para Deus.
- E que coisa é essa que não serve para nada? Perguntou Deus.
- É o horizonte. Para que serve o horizonte?
Se eu caminho um passo em direção ao horizonte, ele se afasta um passo de mim. Se caminho dez passos, ele se afasta outros dez passos. Se caminho quilômetros em direção ao horizonte, ele se afasta os mesmos quilômetros de mim… Isso não faz sentido! O horizonte não serve pra nada.
Deus olhou para aquela pessoa, sorriu e disse: – Mas é justamente para isso que serve o horizonte… 'para fazê-lo caminhar'

Evangelho do Dia

O pedido de uma mãe - Mt 20, 20-28

Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu chegou com os seus filhos perto de Jesus, curvou-se e pediu a ele um favor.
- O que é que você quer? - perguntou Jesus.
Ela respondeu:
- Prometa que, quando o senhor se tornar Rei, estes meus dois filhos sentarão à sua direita e à sua esquerda.
Jesus disse aos dois filhos dela:
- Vocês não sabem o que estão pedindo. Por acaso vocês podem beber o cálice que eu vou beber?
- Podemos! - responderam eles.
Então Jesus disse:
- De fato, vocês beberão o cálice que eu vou beber, mas eu não tenho o direito de escolher quem vai sentar à minha direita e à minha esquerda. Pois foi o meu Pai quem preparou esses lugares e ele os dará a quem quiser.
Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram zangados com os dois
irmãos. Então Jesus chamou todos para perto de si e disse:
- Como vocês sabem, os governadores dos povos pagãos têm autoridade sobre eles, e os poderosos mandam neles. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de vocês. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.

COMENTANDO O EVANGELHO: A lição do servir

Os discípulos de Jesus não estavam isentos do vírus da ambição que afeta o coração humano.

Os filhos de Zebedeu, imaginando que Jesus haveria de restaurar o trono de Davi, deixaram-se levar pela ilusão de poder ocupar postos de destaque no reino a ser instaurado. A mãe deles encarregou-se de abordar Jesus para solicitar-lhe nada menos do que o lugar à direita e à esquerda do futuro rei.

Jesus chamou-os à realidade, fazendo-os refletir sobre o verdadeiro sentido de Reino. Eles, porém, acompanharam mal o raciocínio de Jesus. Quando o Mestre falava em beber o cálice, aludindo à sua futura paixão, imaginavam tratar-se da taça usada pelos reis. E se mostraram dispostos a beber do cálice do qual Jesus beberia. Este não se deu ao trabalho de desfazer o mal-entendido. Por sua vez, os discípulos não foram capazes de atinar para o sentido das palavras do Mestre: o futuro lhes reservava a mesma sorte dele.

O incidente deu margem para Jesus apresentar os sentimentos a serem acalentados no coração dos discípulos: quem quiser ser o maior, deve distinguir-se como servidor de todos; quem quiser ocupar um lugar de destaque, deve tornar-se como que escravo dos outros.

ORAÇÃO

Senhor Jesus, tira do meu coração toda ambição egoísta e faze-me descobrir a alegria de servir.

ANGELUS

Seguem as palavras que Bento XVI dirigiu hoje aos peregrinos reunidos no pátio do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo para rezar o Angelus:

“Queridos irmãos e irmãs,

Hoje, na Liturgia, a Leitura do Antigo Testamento nos apresenta a figura do rei Salomão, filho e sucessor de Davi. Ele nos é apresentado no início de seu reinado, quando ainda era muito jovem. Salomão herdou uma tarefa de muito comprometimento, e a responsabilidade que pesava sobre seus ombros era grande para um jovem soberano. Em primeiro lugar, ele ofereceu a Deus um solene sacrifício – “mil holocaustos”, diz a Bíblia. 

Então o Senhor apareceu-lhe em visão noturna e prometeu conceder-lhe o que pedisse em oração. E aqui se vê a grandeza de alma de Salomão: ele não pediu uma longa vida, nem riquezas, nem a eliminação de seus inimigos: mas diz ao Senhor: “Dá, pois, a teu servo, um coração dócil, capaz de governar teu povo e de discernir entre o bem e o mal” (1Re 3, 9). E o Senhor lhe concedeu, de modo que Salomão chegou a ser célebre em todo o mundo por sua sabedoria e seus retos julgamentos.

Ele, portanto, pediu a Deus que lhe concedesse “um coração dócil”. Que significa essa expressão? Sabemos que o “coração” na Bíblia não indica só uma parte do corpo, mas o centro da pessoa, a sede de suas intenções e de seus julgamentos. Poderíamos dizer: a consciência. “Coração dócil” significa então uma consciência que sabe escutar, que é sensível à voz da verdade, e por isso é capaz de discernir o bem do mal. 

No caso de Salomão, o pedido está motivado pela responsabilidade de guiar uma nação, Israel, o povo que Deus elegeu para manifestar ao mundo seu desígnio de salvação. O rei de Israel, portanto, deve buscar estar sempre em sintonia com Deus, à escuta de sua Palavra, para guiar seu povo pelos caminhos do Senhor, o caminho da justiça e da paz. 

Mas o exemplo de Salomão vale para cada homem. Cada um de nós tem uma consciência para ser, em um certo sentido, “rei”, quer dizer, para exercitar a grande dignidade humana de atuar segundo a reta consciência, trabalhando pelo bem e evitando o mal. A consciência moral pressupõe a capacidade de escutar a voz da verdade, de ser dóceis a suas indicações.

As pessoas chamadas a tarefas de governo têm, naturalmente, uma responsabilidade ulterior, e portanto – como ensina Salomão – têm ainda mais necessidade da ajuda de Deus. Mas cada um tem de fazer sua própria parte, na situação concreta em que se encontra. Uma mentalidade equivocada nos sugere pedir a Deus coisas ou condições favoráveis; na realidade, a verdadeira qualidade de nossa vida e da vida social depende da reta consciência de cada um, da capacidade de cada um e de todos de reconhecer o bem, separando-o do mal, e de buscar realizá-lo com paciência.

Peçamos por isso a ajuda da Virgem Maria, Sede da Sabedoria. Seu “coração” é perfeitamente “dócil” à vontade do Senhor. Ainda sendo uma pessoa humilde e simples, Maria é uma rainha aos olhos de Deus, e como tal nós a veneramos. 

Que a Virgem Santa nos ajude também a formar, com a graça de Deus, uma consciência sempre aberta à verdade e sensível à justiça, para servir ao reino de Deus.”

Fonte: ZENIT (Agência Internacional Católica de Notícia)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

PEIXES SELECIONADOS!!!!



"PEIXES SELECIONADOS
(Mt 13, 44 - 32 ou 44 - 46)
(www.senhoradasdoresmarilandia.blogspot.com 

 
Tesouro enterrado é sempre um grande mistério.
Procurá-lo é mais exigente que garimpar minério. 
Exige planejamento com envestimento bem sério.
Há muita gente, cujo coração, parece o cemitério:
Desenterrar tesouro é um maravilhoso ministério.
Precisa-se de mais gente dentro deste magistério.


Talento enterrado pode ser sinal de acomodação.
Existe gente capacitada mas escrava da omissão.
Ma há gente que batalha em busca da aquisição:
Ao descobrir o tesouro protege-o com dedicação.
Esconde-o bem para não ser levado pelo ladrão.
Conquista-o, vendendo tudo, com muita emoção.


Tesouro Valioso é a Graça Divina em nossa vida.
Mas se não houver cuidado poderá ser destruída.
Pérola Preciosa é Graça de validade sem medida.
Por Ela compensa vender toda riqueza adquirida.
Jóia deste quilate deve ser muito bem protegida. 
Devemos cuidar dela para que não fique perdida.
 
Falando do Reino, Jesus usa a doutrina capitalista.
Vender e comprar são atos de gente consumista.
Mas Jesus fala é do Reino Divino e sua conquista.
Falou da rede do pescador que no mar é artista.
A rede arrasta qualquer peixe de qualidade mista.
Separa peixes bons dos maus como um cientista.
 
O Reino de Deus é uma Rede, no mundo lançada.
Gente justa boa ou pecadora por ela é alcançada.
No juizo final muita gente poderá ser descartada.
A pessoa do bem tomará posse da Santa Morada.
Quero estar nessa Rede e minha vida abençoada.
Peixe jogado fora, nos lembra vida desperdiçada.
 
Reino de Deus está aqui, não apenas nas alturas.
Jesus mostrou-nos este Reino, com toda ternura.
O Reino está entre nós, dentro da nossa cultura.
Este Tesouro Maravilhoso é guardado sem usura.
Pérola de grade valor é espetáculo da Graça Pura.  
Reinado de Deus é pescaria com peixe de fartura.





ORAÇÃO:
 
No fundo dos rios, na terra ou no supermercado.
Algum Tesouro maravilhoso alí será encontrado.
Tesouro e Pérola não podem ficar alí enterrados.
Alegria Enorme teremos neste valor conquistado.
Levai-nos à aceitação de Jesus e de seu Reinado.
Impulsionai-nos a conquistar o Tesouro ocultado.
Conservai conosco Vosso Reino aqui implantado.
Inclui-nos Nesta Rede como peixes selecionados.
Obrigado Senhor, pelo Tesouro a nós reservado.
AMÉM.









Notícias.

Personagem católico chama a atenção na nova série de Spielberg sobre alienígenas

21 julho 2011Autor: Bíblia Católica



Falling Skies - Personagem católico chama a atenção na nova série de Spielberg sobre alienígenasNOVA IORQUE, 20 Jul. 11 / 12:37 pm (ACI)
Estreou-se nos Estados Unidos há poucas semanas a mais recente e ambiciosa série de ficção científica para a televisão produzida por Steven Spielberg que leva o título de “Falling Skies”. Nesta historia sobre a luta entre alienígenas e humanos, o personagem de uma jovem católica que usa sua fé como arma para sobreviver chamou a atenção da imprensa.
O argumento de “Falling Skies” sobre a vida na terra seis meses depois de um ataque alienígena não é novo nem original, mas sendo um produto de Spielberg colhe êxitos de audiência.
Conforme informa o site ReligiónenLibertad.org (ReL), “a ação tem lugar principalmente em uma irreconhecível Boston, e dentre todos os protagonistas destaca-se um personagem de certo modo insólito no panorama das produções televisivas”.
“Trata-se de Lourdes, uma jovem de 17 anos, intelectualmente brilhante, estudante de Medicina, de origem mexicano, bonita e, como assinala Greg Sisk em sua análise dos capítulos emitidos, ‘aberta e explicitamente católica’. O seu próprio nome indica uma esperança sobrenatural”, destaca o site sobre o papel interpretado pela atriz de raízes latinas Seychelle Gabriel.
Chama a atenção que “as cenas nas que Lourdes expõe sua fé estão intencionalmente bem tratadas”. Do primeiro capítulo, o personagem mostra sua fé com naturalidade. Em uma cena atrasou-se do grupo porque se deteve em uma igreja para rezar e defende suas convicções ante as gozações dos demais.
Quando Lourdes alcança o grupo, uma de suas companheiras na ficção ri dela e lhe diz que a próxima vez que se ajoelhe para rezar peça a Deus um bombardeiro. Lourdes responde com claridade: “Eu não rezo a Deus para pedir-lhe coisas. Não acredito que as coisas funcionem assim”. Karen lhe pergunta então para quê ela reza. “Peço a Deus que me mostre o que posso fazer por Ele”, responde Lourdes.
A jovem oferece ao grupo de sobreviventes a contribuição da sua fé junto à sua incipiente experiência clínica. “Em uma cena de outro episódio, sentam-se a comer e é ela quem se persigna para dirigir a bênção da mesa. A câmara se dirige então ao chefe militar do grupo, um homem duro que perdeu a suafamília durante a invasão e que costuma expressar-se de forma bastante cínica… mas que murmura com ela a oração“, informa ReL.
“A religião, e em particular a fé católica, esteve sempre muito presente nas produções de Spielberg, em algumas ocasiões misturada com interpretações de corte esotérico, em outras com críticas indiretas, mas algumas vezes também com uma seriedade e respeito incomuns em outros cineastas. Falling skies parece figurar, ao menos até o momento, entre estas últimas”, indica.

Banda Dom!!!! Inspiração de Deus!!!!!

Seu Amor É Demais!
Sei que o seu coração dói
Sei que o mundo lhe destrói
Não, não se entregue assim, irmão
Vale a pena viver,
Nova vida viver
Vem, deixe tudo para trás
Sim, nova vida você vai ganhar
Se a Jesus se entregar
Vale a pena tentar,
Vem experimentar!
Sei que o seu coração dói
Sei que o mundo lhe destrói
Não, não se entregue assim, irmão
Vale a pena viver,
Nova vida viver
Vem, deixe tudo para trás
Sim, nova vida você vai ganhar
Se a Jesus se entregar
Vale a pena tentar,
Vem experimentar!
O amor de Deus em mim
Está também em você
Está vivo em nós
Tem um nome: é Jesus!
A Verdade, o Caminho e a Luz!
Ele veio nos dar a Paz
Seu amor é demais!
Está vivo em nós tem um nome: é Jesus!
A Verdade, o Caminho e a Luz!
O amor de Deus em mim
Está também em você
Está vivo em nós
Tem um nome: é Jesus!
A Verdade, o Caminho e a Luz!
Ele veio nos dar a Paz
Seu amor é demais!
Está vivo em nós tem um nome: é Jesus!
A Verdade, o Caminho e a Luz!
Banda Dom.

Santa Maria Madalena

Embora fosse apenas uma pecadora famosa de sua cidade, Maria Madalena, nascida em Magdala, na Galiléia, teve uma participação importantíssima na passagem de Jesus pela Terra. Ela foi perdoada publicamente por Ele, que a tomou como exemplo de que seu Pai acolhia a todos, desde que chegassem ao arrependimento. Além disso, foi, ainda, a escolhida para ser a primeira testemunha da ressurreição. 

Madalena ouvira falar de Jesus, pois a fama dos milagres dele corria entre o povo. Ele já ressuscitara mortos, devolvera a visão a cegos, colocara voz na boca de mudos e audição nos ouvidos de surdos, além de fazer andar paralíticos e curar doentes de todos os tipos. Assim, no dia em que Jesus participava de um banquete na casa de Simão, o fariseu, Maria Madalena resolveu fazer uma confissão pública de arrependimento, porque o seu pecado era público, como diz a Sagrada Escritura. 

Invadindo o local da ceia, ela não ousou olhar para Jesus. Apenas ajoelhou-se na sua frente, banhou seus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos, num pedido de perdão mudo. Impressionados, os presentes imaginavam que ela fosse ser repudiada pelo Mestre, que, todavia, disse à mulher: "Foram-lhes perdoados os seus muitos pecados, porque você muito amou". Com o coração em paz, ela saiu dali ainda em prantos, mas feliz. A partir desse dia, tornou-se uma das mais fiéis seguidoras do Messias. 

Ela estava ao lado de Maria quando da crucificação do Senhor e, na madrugada da Páscoa, era tanta a saudade que sentia de Jesus que foi chorar à porta do sepulcro. De repente, ouviu a voz, que jamais esqueceria, chamar seu nome. Assim, as profecias cumpriram-se diante de seus olhos. Jesus ressuscitara! 

Está escrito: "No dia da Páscoa, Jesus apareceu a ela e a mandou ir anunciar a sua ressurreição aos discípulos". Depois disso, segundo uma antiga tradição grega, Maria Madalena teria ido viver em Éfeso, onde morreu. Lá, tinham ido morar também João, o apóstolo predileto de Jesus, e Maria, Mãe de Jesus. 

A liturgia bizantina celebra-a como "Apóstola dos Apóstolos", para que continue a sua missão de anunciar a ressurreição do Senhor no seu rito apostólico. Festejada no dia 22 de julho, santa Maria Madalena tornou-se a padroeira de muitas ordens religiosas, sendo venerada até mesmo pelos padres predicadores.

Fonte: Portal Paulinas On-line