Meditação:
Após o chamado dos doze apóstolos, Jesus os envia em missão, fazendo-lhes várias recomendações.
A primeira recomendação é que "O Reino dos Céus está próximo". Portanto, todo o mundo inteirando-se da sua aproximação tem de estar de sobreaviso. É preciso que os Apóstolos participem do ministério do Mestre: "Curai doentes, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expulsai demônios".
Eles devem continuar a missão de Jesus: dar vida, devolver a liberdade e resgatar a dignidade das pessoas oprimidas.
São enviados para fazer toda a espécie de bem sem cuidarem de recompensa e a não se preocuparem de quem. Contando se cumpra o projeto de Deus e o dia do juízo não venha a surpreender alguém.
Estas recomendações por ocasião do envio dos doze, são reproduzidas, com algumas variantes, também por Marcos e Lucas, sendo que Lucas também as apresenta no envio dos setenta e dois.
Pelo seu estilo e pelo uso que delas fazem os evangelistas, pode-se supor que sejam normas para a ação missionária, já estabelecidas pelas primeiras comunidades.
Não cabe ao missionário procurar segurança, prestígio, e estabilidade financeira em sua atividade, transformada em "cargo" ou "função".
A missão é reunir o povo para seguir a Jesus, o novo Pastor. Ela se realiza mediante o anúncio do Reino e pela ação que concretiza os sinais da presença do Reino.
A missão se desenvolve em clima de gratuidade, pobreza e confiança, e comunica o bem fundamental da paz, isto é, da plena realização de todas as dimensões da vida humana.
O missionário, na humildade e no despojamento, é movido pelo sentimento de fraternidade e solidariedade, com uma prática acolhedora, valorizando cada um que encontra e comunicando a paz. Os enviados são portadores da libertação, rejeitá-los é rejeitar a salvação e atrair sobre si o julgamento.
Este convite hoje é feito a todos nós. Somos convocados a anunciar o Reino dos Céus mas, muitas vezes, nos falta a coragem de sair de nós mesmos para O ir anunciar. Peçamos a ele que envie muitos e santos sacerdotes. Muitos e santos casais sem nos preocuparmos com o que haveremos de receber em troca.
Lembramos que o despojamento é um ato de libertação do missionário para colocar-se inteiramente a serviço da missão.
É um ato de confiança na providência de Deus, que opera através dos homens e mulheres aos quais são enviados, e que acolherão estes missionários.
Fonte: Sidnei Walter John. (por e-mail)
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